Ele pode ser marrento, antipático, arrogante, seja lá o que for. Mas uma coisa é inegável. LeBron James joga demais. O ano de 2012 foi sensacional para a estrela do Miami Heat, afinal, ele ganhou tudo que disputou.  Campeão da NBA, o Melhor Jogador das Finais, o Melhor Jogador da Temporada e Medalhista de Ouro nas Olimpíadas.

Nesta última semana ele foi eleito o atleta do ano (Sportsman Of The Year) pela revista Sports Illustrated, uma referência esportiva na mídia americana. Isto não acontecia com um jogador da NBA desde 2006, quando seu companheiro de Miami, Dwyane Wade, venceu a eleição.

Surpreso pelo resultado, LeBron relembrou as dificuldades que enfrentou desde que assinou com o Heat e toda a repercussão negativa do caso na época. “Lembro como se fosse ontem quando assinei para vir para cá e o mundo caiu sobre mim”, revelou. “Ver como eu, o time e todos os que estão a minha volta pudemos reverter a situação e chegar onde estamos hoje e vencer um prêmio de tanto prestígio como este, é sensacional”, analisou James.

Para se ter uma idéia já venceu este prêmio o lendário boxeador Muhammad Ali, um dos melhores jogadores de Hockey de todos os tempos, Wayne Gretzky, além do nadador colecionador de medalhas de ouro, Michael Phelps.

Segundo o editor da Time Inc. Sports Group, Paul Fichtenbaum, que detém os direitos da premiação, a escolha de James aconteceu basicamente pelo fato de que, quando seu time mais precisou, ele estava lá para absorver a pressão e atuar em alto nível. Ele citou principalmente o jogo 4 da semi-final de conferência contra o Pacers e o jogo 6 das finais de conferência contra o Celtics. “LeBron tornou fácil para nós (a escolha)”, disse Fichtenbaum. “Em um ano de muitas conquistas, ele conseguiu ficar acima de todos”, completou.

A escolha merece mesmo ser comemorada por James, pois como mencionou Fichtenbaum, muitos feitos foram alcançados este ano por outros esportistas com muita importância no cenário esportivo. Usain Bolt e Michael Phelps foram sensacionais nas Olimpíadas e Roger Federer conquistou o torneio de Wimbledon pela sétima vez.

“Eu precisaria?”, questionou-se James sobre vencer este prêmio. “Acho que não”, respondeu logo em seguida. “Eu não corro atrás de prêmios individuais, faço o que faço por amor e quero melhorar cada vez mais”, finalizou.

 

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