No Maracanã, o espetáculo do futebol

Para um paulista, ainda que flamenguista de moleque, o campeonato carioca é deveras curioso. Um campeonato com duas ou três finais para se decidir o super campeão. A primeira parte dessa história foi decidida ontem num confronto que certamente entrará para a história de Flamengo e Botafogo – um jogo para coroar ressurreição do futebol do Rio vista no último ano – a disputa pela Taça Guanabara.

Chances iguais para os dois lados, com predomínio do Botafogo no primeiro tempo e do Rubro-Negro no segundo. Um pênalti daqueles que, sendo marcado, gerou inconformismo na torcida do Fogão. Não o sendo, deixaria os flameguistas indignados. Chuva torrencial e um golaço do outrora polêmico e agora candidato a novo xodó da massa rubro-negra Diego Tardelli.

Tanto Botafogo quanto Flamengo estão fazendo um belo trabalho, reestruturando-se. É certo que derrotas nessas circunstâncias são mais sofridas, mas o caminho é a perseverança e não decisões abruptas que podem por tudo o que já foi conquistado a perder. Por isso, a nota triste vem do pós jogo. Infelizmente virou mania nacional se reclamar acintosamente das arbitragens no Brasil. Dirigentes, técnicos e comentaristas esportivos parecem mais interessados em fomentar esse tipo de discussão – inócua – do que celebrar o espetáculo do futebol que foi visto ontem no Maracanã.

Isso será tema de outras colunas. Hoje ficamos por aqui, ao som de Roberto Carlos – não o lateral.

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