“JORDAN DOMINAVA SEU ESPORTE E ESTE GAROTO DOMINA O SEU”

A frase acima foi proferida por Josep Guardiola após a vitória do Barcelona por 5×3 contra o Granada no Estádio Campo Nou pela Liga Espanhola.

Michael Jardan e Lionel Messi comparados por Josep Guardiola

Menos pela vitória, mais pelo recorde alcançado por Lionel Messi, a partida de ontem entrou para a história do clube catalão. O motivo todos já sabem bem: o argentino Lionel Messi, melhor jogador do mundo, alcançou a marca de 234 gols marcados na equipe catalã, tornando-se o maior artilheiro do clube, superando o ídolo das antigas, Cesar Rodriguez, com 232.

Messi marcou três dos cinco gols do Barça, três golaços, e participou das jogadas dos outros dois.

Guardiola não exagerou em nada na conferência de imprensa do pós-jogo. Declarações ao estilo “estamos diante do melhor” do mundo ou de que ele está para o futebol como Michael Jordan estava para o basquete não soam mais como disparates na cabeça dos admiradores do futebol mundo afora.

O que se vê hoje no futebol é a história ser escrita por um jovem de 24 anos de idade que, desde seu primeiro gol como profissional, já se tornou o artilheiro máximo de seu time.

Aliás, o primeiro gol. No ano de 2005, o Barça recebia o Albacete no Camp Nou. Vencia o limitado adversário por 1×0 e o técnico Frank Rikjaard resolvera substituir Samuel Eto’o, que sairia aclamado, para a entrada do jovem desconhecido argentino no final do jogo.

Naquele tempo, Ronaldinho Gaúcho era o grande nome do time. E parece que a sintonia entre ambos os craques era perfeita.

No primeiro lance, passe do brasileiro para Messi fazer ao seu melhor estilo, de cobertura. A arbitragem anularia equivocadamente o gol alegando impedimento do argentino.

Em seguida, nova oportunidade de gol. Novo lançamento primoroso de Ronaldinho, nova conclusão primorosa de Messi…por cobertura. Gol do então novo craque. Estava naquele dia 1º de maio de 2005 inaugurada a era Messi no futebol mundial.

Confira o primeiro gol de Messi com direito a passe de Ronaldinho Gaúcho.

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Com toda essa justa euforia em relação a Lionel Messi, a pergunta que não calar é: será Messi melhor que Pelé ou Diego Maradona?

Discussões e opiniões à parte, o melhor a fazer é aguardar. Sim, aguardar nobre leitor. Aguardar Messi chegar a seus 35 anos de idade ou por volta disso, olhar para trás e verificar o legado do super futebolista.

De todo o absurdo que possa ser a análise atemporal de pessoas brilhantes em atividades iguais, o menos esdrúxulo a fazer é exatamente dar tempo ao jovem argentino e depois comparar seus feitos aos dias gloriosos de seus antecessores no trono. Mas o aviso está dado: comparações de pessoas diversas que viveram tempos diversos podem não ser muito dignas de confiabilidade.

Salve Messi!

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