CONQUISTA DRAMÁTICA DO CITY E FINAL DE OURO DA PREMIER LEAGUE

Com virada emocionante, o Manchester City conquista a Premier League inglesa após 44 anos de jejum, proporcionando encerramento digno à liga nacional mais importante do mundo na atualidade.

 

Sergio Kun Aguero e a celebração final logo após gol aos 94 minutos de jogo

Verdadeiro teste para cardíacos e pacientes sob terapias emocionais, foi o que a 38ª e última rodada da EPL reservou ao mundo da bola. Tudo porque o Manchester United vencia o Sunderland por 1×0 fora de casa com gol de Wayne Rooney no 1º tempo (nada de novo por ora) e, principalmente, porque o Manchester City, atuando em seu Etihad Stadium de Manchester, complicou-se, e muito, em partida dada como favas contadas contra o modesto Queens Park Rangers.

Até que os anfitriões começaram dentro do roteiro esperado. Pablo Zabaleta abriu os trabalhos aos 39 minutos.

 

Comemorações do City na Albert Sqaure de Manchester

Mas havia outro componente na rodada final que poderia afetar diretamente os planos do City. O QPR lutava contra o rebaixamento. Necessitava, portanto, do resultado.

Joleon Lescott trouxe pânico à sua própria torcida ao errar e permitir o gol de empate anotado por Djibril Cissé logo aos 3 minutos do 2º tempo.

Àquela altura o título tão ansiosamente aguardado não estava mais nas mãos dos Citizens, deixando caminho aberto para mais um caneco para a galeria Red Devil.

Ansiedade. Talvez esta fosse a palavra mágica. Pois ela encarregou-se de transformar a tensão em desespero aos 20 minutos quando Jamie Mackie desempatou para os ameaçados visitantes após cruzamento.

Daí em diante o que se via eram rostos repletos de desolação, prantos e desespero nas cadeiras do Etihad Stadium.

Pablo Zabaleta e Phil Jones. Contraste entre vitória e derrota no final

Do outro lado da decisão, os comandados de Alex Ferguson recebiam inesperado presente dos céus após duas derrotas para o arquirrival e concorrente ao título na temporada.

A expulsão de Joey Barton do QPR, após agredir Carlos Tevez depois de aparente revide ao argentino, serviu apenas para aumentar o nível de dramaticidade à decisão.

Com dez jogadores em campo, igualmente necessitando desesperadamente do resultado, os visitantes se trancaram em sua área, reeditando as atuações de Milan e, principalmente, Chelsea contra o Barcelona na atual edição da Champions League.

Agora junte desespero e ferrolho adversário. É a combinação perfeita para as coisas não darem certo quando maior a necessidade. O Manchester City simplesmente não conseguia penetrar na área do QPR.

Quando todas as esperanças pareciam partir em viagem sem volta rumo a um buraco negro de força atrativa devastadora, o City teve oportunidade de ouro para utilizar-se de artifício que o notabilizou como o melhor do campeonato no quesito: fazer gols em cobranças de escanteio.

Aos 91 minutos de jogo, Edin Dzeko não desperdiçou e empatou.

Ainda insuficiente. De esperançoso somente os 5 minutos de acréscimo concedidos pela arbitragem.

E foi a este último recurso que os anfitriões se agarraram.

Sergio Kun Aguero e seu chute certeiro final

De forma emocionante, Sergio Kun Aguero, em raro momento de jogador de azul desmarcado na área do QPR, recebeu e fuzilou aos 94 minutos. O milagroso 3×2 tornara-se realidade.

Explosão de joia e comoção no estádio. Tão contagiante que o acaso e o empate entre Stoke City e Bolton por 2×2 garantiram a permanência do coadjuvante QPR na divisão principal inglesa apesar da derrota no final.

Final de gala para a mais importante liga nacional do planeta. O Manchester City conquistou assim seu tão almejado título de campeão inglês. Taça que o time azul não via a cor desde os idos de 1968.

Momento colossal que faz com que o mundo da bola se apaixone ainda mais pelo glorioso esporte bretão.

Estava garantida a festa armada pelo clube para a esperada conquista, quase perdida dramaticamente, em seu Etihad Stadium.

Momento de redenção para o técnico Roberto Mancini pós fracasso retumbante na Champions League da atual temporada quando o City foi eliminado pelo finalista Bayern de Munique e pelo guerreiro e low budget Napoli. Torneio que, seguramente, será mais bem planejado e repensado pelo endinheirado clube de Manchester.

Manchester City FC campeão inglês da temporada 2011-2012.

Acima de tudo, os fãs do futebol agradecem pelo momento presenciado neste final de semana.

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