Jogando como nunca e decepcionando como sempre! Assim pode-se denominar o cenário da Portuguesa nesta reta final de BR12.
Apontar aqui os erros, os culpados e os outros vários motivos que podem desencadear no segundo rebaixamento do ano é chover no molhado.
Para voltar a figurar como grande que é, a Portuguesa necessita, sobretudo, de dirigentes que pensem grande. Que pensem em reerguer-la ao patamar vitorioso no cenário nacional. Deixar de lado os próprios interesses poderá ser o primeiro passo.
Com o novo (e vexatório) rebaixamento no Paulistão e a péssima campanha no certame nacional, a ilusão gerada pelo vitorioso ano de 2011 se dissipou; voltou-se a despertar para a triste realidade, marcada pelas faltas e excessos daqueles que atolam, há décadas, nossa Portuguesa no limbo do amadorismo. Digo “nossa”, pois todos aqueles, principalmente os que moram em São Paulo, gostam da Lusa. Querem o seu bem. Vê-la assim há anos, é muito triste. Triste para o futebol!
Ontem, com o péssimo empate diante do Grêmio, a situação no Brasileirão passou de problemática para desesperadora! Já são 8 jogos sem saber o que é vitória.
Depender das próprias forças ainda é um alento.
No retrovisor, o Sport segue em plena ascendência, podendo já na próxima rodada deixar o Z-4 e colocar em seu lugar justamente a Lusa.
Uma vitória contra o Internacional, sábado que vem, é questão de vida ou morte para reascender as esperanças lusitanas de permanecer na elite. Em caso de derrota, o filme, e como já disse aqui, Déjá Vu, será iminente!
A corda já está no pescoço! O aperto do nó é questão de tempo. Ou uma derrota!
A saga continua…