Chazinho de Coca – Mãe Dinah Strikes Again (ptII)

O São Paulo estancou o AVC ontem, ao vencer o Palmeiras por 1X0, no Morumbi. Mantendo por mais um ano o tabu palmeirense no estádio tricolor, já que o próximo e último encontro entre ambos, em 2010, deverá ser no Pacaembu. O Palmeiras não vence o SP no Morumbi desde 2002, nos 4X2 com gol antológico de Alex.

Um Choque-Rei sem realeza, sem brilho, sem nada. Quase sem torcida. Tomando emprestadas as palavras de Mauro Beting – Um 0X0 com gol.

Os gênios da CBF adoraram. Só mesmo sendo muito gênio para marcar um clássico desse tamanho em uma quarta-feira, há dias de uma Copa do Mundo. 15 mil pagantes foi até demais.

1º tempo de domínio tricolor. 2ª etapa ligeiramente alviverde. Placar justo. Com futebol injusto, indigno em ostentar as camisas das duas instituições.

O Dido irá trazer em sua coluna mais detalhes da partida.

Aqui vou me reservar a espinafrar a genialidade dos organizadores do campeonato. A falta de ação da diretoria palmeirense que apesar da pífia jornada, tem coragem de dizer que o elenco é bom. Do juizão que deixou de dar pênalti que foi e deu um que não foi. Dos jogadores do Palmeiras que perderam 6 dos últimos 7 pênaltis dados ao time.

Eu que sempre fui exímio batedor de faltas e pênaltis, sinto-me ultrajado ao ver o nível técnico dessa boleirada de hoje que sequer fazer um golzinho de penalidade consegue.

Ok, relevem essa última passagem.

O São Paulo ficou na dele, não foi espetacular, longe disso. Mas ganhou e com justiça. Espetacular foi Ceni, que evitou um gol de pênalti ilegítimo – “Ahhh, Everthon!”

Se o Palmeiras não trouxer jogadores que cheguem para vestir a camisa e sair jogando, irá brigar na metade de baixo da tabela. Com muita, mas MUITA força de vontade pode pensar em Sulamericana. Pouco para um clube desse tamanho.

E é por falar em reforços verdes que eu encarno novamente a Mãe Dinah.

Ano passado eu cravei apenas interpretando fatos, notícias, dito pelo não dito, conversinhas tortas e conclusões inconclusivas, que Muricy Ramalho seria técnico do Palmeiras. Isso quando o próprio e a diretoria verde diziam o contrário. E depois cravei a chegada de Vagner Love, quando a conversa mole da cúpula verde também indicava o oposto.

No caso Muricy, a queda de Luxemburgo logo após a saída de Muriçoca do SP, já deu metros de pano para manga. A desculpa de que Luxa lesou a hierarquia pelo simples fato de tomar as dores do clube no caso Keirrison soou bastante estranho, convenhamos. Logo depois Muriça passou a ser nome de consenso no Verdão. Mas a tal da vontade da família do técnico e o próprio dizendo que queria férias, jogavam água no chope verde. Depois vieram conversinhas moles de Belluzzo e Muricy por telefone, via Rádio Bandeirantes, marcando uma cerveja e uma mortadela, como forma de tirar um lazer por que era todo mundo “muito do bem”. Já era mais do que sinal de que a contratação iria sair. Eu cravei num dia, dois dias depois ela saiu mesmo.

No caso Love a mesma coisa. Belluzzo disse no famoso dia do “Fico” que iria trazer um grande atacante da Eurásia. Claro que todo mundo pensou em Love. No dia seguinte chegou Robert, do futebol mexicano. O que segundo TODOS, era a certeza de que Love não viria. Só que se esqueceram que o México não fica na Eurásia. Então apostei na chegada do “artilheiro da folia” e acabou acontecendo mesmo.

Situações bastante parecidas, para não dizer idênticas, as que acontecem hoje nos casos Felipão e Kleber Gladiador.

Surgiu ontem a informação de que o Palmeiras já havia fechado com Kleber. Mais tarde a direção desmentiu. Todo mundo disse que era conversa e que Kleber, se vier, só no ano que vem.

Pelo Cruzeiro Kleber está há 2 ou 3 jogos de completar os 6, que o impediriam de acertar com outro clube brasileiro esse ano. Vamos esperar. Mas se ele “sentir uma fisgada” nos próximos jogos e ficar de fora, lembrem-se do que estou dizendo.

O caso Felipão é ainda mais emblemático.

Felipão rescindiu contrato lá no Bunyodikrsnzckzavosvsks e na sequência Antônio Carlos caiu no Palmeiras. Demitiram o cara por ele ter chamado a atenção dos jogadores em um caso de indisciplina. O que deveria ser aplaudido e não motivo de demissão. Depois Felipão passou a ser nome cantado pelas alamedas esverdejantes do Palestra Italia (já saudoso).

Conversa vem e vai. Em um dia está próximo, no mesmo dia está longe e no seguinte ele vem para ser zagueiro. Uma enxurrada de informações desencontradas.

Bem, ontem a direção verde descartou Scolari, alegando que o Messias preferiu seguir as vontades de sua família em permanecer na Europa. Então já começaram a pensar em efetivar Parraga e tudo mais. Exatamente como aconteceu com Jorginho no caso Muricy. O mesmo roteiro, o mesmo cenário, só que com personagens diferentes.

Vou cravar então, ainda que baseado muito na vontade de torcedor, mas também na interpretação isenta que meu papel de blogueiro exige: Kleber e Felipão (e também Valdívia) chegam ao Palmeiras após a Copa.

Anotem e depois me cobrem. Ou não.

Mãe Dinah desencarnando.

Cheers,

4 thoughts on “Chazinho de Coca – Mãe Dinah Strikes Again (ptII)”

  1. João, não sei o quanto tem de torcida nesse palpite, mas se acontecer mesmo… Dá pra tentar uma vaga na Libertadores. Porque também tenho meu lado Mãe Dinah e cravo o Coringão campeão brasileiro de 2010.

  2. Bom já que estamos em meio a diversar DinahS hahaha eu tenho meu palpite tambem, e com esse time que temos agora lutaremos até o fim para uma vaguinha de sulamericana do ano que vem, agora esperaremos o fim da copa para saber como ficara o Parmeraa!

  3. Betaço e Fellipe,

    Com esse atual time do Palmeiras, se esforçando bastante, sulamericana. só.

    Com esses reforços no ataque, a coisa muda. Do meio para trás o time é muito bom. A parte ofensiva é que anda inofensiva.

    Com Kleber, Valdívia e mais os que andam falando (W9, Deivid, Diogo – um desses, claro) já passa ser tme que briga por título. Se vier então o Felipão, vira favorito.

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