Chazinho de Coca – A Esperança é Verde

Com Cleiton Xavier o Palmeiras é outro, definitivamente. Com ele em campo, Diego Souza joga como Diego Souza. O ataque rende como ataque de time candidato a título e o Palmeiras volta a jogar como Palmeiras. Como o Palmeiras que liderou o BR09 por 19 rodadas. Longe do Palmeiras que desandou e despencou da ponta para a 4ª colocação.

Muricy mandou muito bem ao escalar o time com 3 armadores. A bola foi bem tratada e Vágner Love a recebia sempre em boas condições.

“Queria trocar tudo que tenho por esse título do Palmeiras”

Com Mauricio Ramos ao lado do ótimo Danilo, ainda que a falta de ritmo de Maurício tenha atrapalhado no início, a postura é outra. O time não saiu atrás do placar como vinha acontecendo. Não se desesperou como com acontecia sistematicamente.

O gol do maestro Cleiton Xavier logo no 1º minuto de jogo, deu mostras de que aquele seria um Palmeiras diferente.

Goiás e Santo André ajudavam , e nem o gol de empate de Tardelli assustou o, até a rodada passada, assustado Palmeiras.

O gol antológico de Diego Souza do meio campo foi tão fora do comum que levou alguns segundos para crer no que se via. A rede balançando não era prova suficiente de que aquilo estava acontecendo de fato.

De desacreditado, apedrejado, de time humilhado em público e por parte do público, o Alviverde chega a última rodada do BR09 com chances de ter o título que esteve em suas mãos por mais tempo do que de qualquer outro.

Ainda que a combinação necessária para isso seja complicada. Ainda que tenhamos alguns times desonrando a própria tradição com a estampada e descarada falta de combatividade.

Com a descarada e desavergonhada possibilidade de se lesar o campeonato mandando-se times reservas para jogos decisivos. Ainda assim, sobrevive o verde. Ressurge o alviverde.

Veja os lances do jogaço e tente mensurar o tamanho do gol de Diego Souza:
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Embalado e embalando a feitura do post, tive como “companhia” o ótimo Muse, do não tão ótimo último disco dos figuras (tendo como base o padrão Muse de qualidade), mas com a centelha de genialidade de Matt Bellamy na sua “United States Of Eurasia”.

Cheers,

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