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O futebol carioca e a boemia na Cidade Maravilhosa

TAÇA RIO DOS MILHÕES

Definido o confronto da Taça Rio, será o clássico dos milhões: Vasco x Flamengo, para o primeiro é a chance de impedir o campeonato antecipado do arquirrival, para o segundo é a consolidação de uma campanha não brilhante, mas que pode ser fechada com chave de ouro: invicta. Mas antes, vamos ilustrar como aconteceu o surgimento deste encontro.

No sábado, o Vasco da Gama suou para conseguir a classificação. O jogo era contra o Olaria e todo cuidado era pouco. Não deu outra, o time do subúrbio carioca, muito bem armado e com bons jogadores, deu trabalho para o time da colina. Era um Olaria muito bem armado, fazendo uma marcação eficiente e não deixando o Vasco fazer uma jogada que está ficando característica, Felipe promovendo infiltrações pelo meio, o Olaria anulou muito bem. O time do Vasco buscava alternativas pelas laterais, mas com dois laterais pouco ousados e também o time adversário marcando muito bem, foi de grande dificuldade o jogo, deixando espaços para contra ataques perigosos e até bola na trave do Olaria.

O jogo, mesmo truncado estava movimentado, era um Vasco encontrando grandes dificuldades, até na única falha do Olaria e num lance de grande consciência de Felipe Bastos ao lançar uma bola açucarada para Éder Luís abrir o placar, era muito pouco para um Vasco, por mais que tenha encontrado dificuldades, eram 37 minutos, um gol que tranquilizou a equipe para o segundo tempo.  Já na etapa complementar o jogo se arrastava, o Olaria seguia melhor com chutes de fora da área, mas o seguro Fernando Prass estava atento e sem dar grandes chances para o azar, já pelo lado cruzmaltino, foram poucas chances. A entrada de Bernado no lugar do responsável pela classificação, Éder Luís, renderam vaias e gritos de “burro” direcionador ao treinador vascaíno Ricardo Gomes, mesmo assim Bernardo deu mais dinâmica à equipe, e minutos depois foi o protagonista do pênalti sofrido, era a chance de aumentar o resultado e dar uma tranquilidade de vez, quando o mesmo chutou no travessão. Era o último grande lance da partida, mesmo com algum esboço de empate, era um Olaria já entregue e um Vasco mesmo não jogando bem contou com a camisa para a decisão.

Os vascaínos terão de suar muito e voltar com o futebol que estava sendo apresentado, já que é a equipe do Rio que mais tem convencido em suas partidas, se quiser atrapalhar as chances do Flamengo, terão de voltar ao grande futebol que o credenciou a grande final da Taça Rio.

O domingo de Páscoa tinha tudo para ser eletrizante, com mais uma vez casa cheia, mesmo não sendo o palco ideal, o Engenhão novamente decepcionou com um público nada condizente com Flamengo x Fluminense. O Flamengo num momento um pouco turbulento, após o empate contra o modestíssimo Horizonte pela Copa do Brasil, o time rubro negro ainda teve de contornar problemas extracampo com a estrela maior que é Ronaldinho, este tem ido a noitadas, deixando Vanderlei Luxemburgo irritado, o camisa 10 não participou do jogo, horas antes se descobriu uma contusão e fora vetado, também está fora do jogo de volta pela Copa do Brasil.

O lado tricolor estava eufórico, após o grande feito pelo “Time de Guerreiros”, o Fluminense vinha embalado para este grande confronto, sem Emerson e Deco, era um time a não ser desprezado, muito menos subestimado. Era uma torcida animada que estava confiante, assim como seus jogadores.

A primeira etapa mostrou um Fluminense melhor no jogo, o ataque formado por Fred e Rafael Moura mostrava mais perigo, com Conca aramando jogadas, parecia o que todos no Rio estavam prevendo, que atropelaria o Flamengo, e Rafael Moura proporcionou a primeira polêmica do jogo, ou melhor, o juiz. Em um lançamento primoroso de Conca, o atacante invadiu a área, driblando o goleiro Felipe e com o pé esquerdo o encosta, era uma falta que poderia ter sido marcada se o juiz Péricles Bassols não estivesse tão distante do lance, fazendo inverter a falta, acusando o jogador tricolor de simulação. O jogo teve de ser paralisado por conta da falta de luz, já que choveu muito no Rio.

Na volta para o jogo, o Fluminense continuava com as melhores ações, tudo parecia a favor, o lateral rubro-negro Léo Moura se machucou e não havia condição alguma para continuar em campo, dando lugar ao jovem Galhardo. Aos 22 minutos, em posição irregular o Flu abre o placar, na forte jogada de bola parada, Rafael Moura faz de cabeça, premiando um time melhor na primeira etapa, mesmo de forma não legal. O jogo começou a ficar violento, jogadores dando pontapés gratuitamente, a arbitragem se mostrou confusa, houve dois lances que jogadores mereciam não cartão amarelo e sim vermelho, o primeiro lance foi de Thiago Neves cometendo falta violenta em Diguinho e o segundo foi de Júlio Cesar, numa bola perdida, o lateral tricolor numa entrada fortíssima só recebeu o amarelo, foram muitos cartões e discussões entre jogadores.  O time da Gávea equilibrou um pouco as ações, chegando um pouco mais na defesa tricolor, mas pouco, para quem almejava algo mais.

Na segunda etapa o time rubro-negro mudou de postura, atacando mais, com a entrada de Bottinelli e Deivid, no lugar dos inoperantes Vanderlei e Fernando. Era um Flamengo mais ofensivo, começando a se mostrar e se apresentar mais ao ataque, quando foi premiado justamente com o gol de ex-ídolo da torcida do Fluminense, era ele, Thiago Neves numa cabeçada, empatando o Fla x Flu e dando muita justiça, já que no segundo tempo o time de Luxemburgo estava melhor e após o gol de empate continuava, mas em um contra ataque que poderia ter mudado a história do jogo, o Fluminense desperdiçou com Marquinho. Era a disputa dos pênaltis que se configurava e confirmada.

Na disputa houve contornos de fortes emoções, com goleiros sendo eficientes. Felipe pegando duas e em uma outra penalidade assiste o meia Souza isolar a bola. Ricardo Berna também pegou duas, em destaque para a cobrança de Thiago Neves. Mas na conta geral deu Fla, 5 a 4 e mais uma vez temos o Flamengo na final. Para o Flu resta concentrar muitas forças para a batalha de quinta feira pela Libertadores, contra o Libertad.

Agora é briga de cachorro grande, mesmo com a empolgação flamenguista para a final da Taça Rio, não terão Ronaldinho, nem Léo Moura. É a oportunidade de o Vasco mostrar que pode brigar e chegar à finalíssima em condições e assim quebrar o jejum de há oito anos sem título.

Será de arrepiar.

Ser tricolor é….

Ser tricolor é respirar no abismo e descansar no céu. E mais uma vez aconteceu novamente, daquelas histórias que serão lembradas por gerações de tricolores, que contraria a matemática, a lógica e toda uma opinião acerca da situação, esta que era tida como praticamente impossível, me desculpem os matemáticos, os céticos e críticos, mas com o Fluminense não se pode criar nenhuma certeza absoluta. Se existe um time que contraria a tal ‘verdade absoluta’, este é o Fluminense, um time de brio, que se entrega de corpo e alma para a glória, este time não é só marcado como guerreiro, mas como personagem que faz história.

Se nos anos 1970 era tido como a “Máquina Tricolor”, com Rivellino, Paulo Cesar Caju, Gérson, entre outros grandes craques, se nos anos 1980 era o ‘Timinho’, com Branco, Paulo Victor, Paulinho, Romerito e claro, o inesquecível casal 20 formado por Washington e Assis, assim deixando seu maior rival desolado e com as estrelas completamente apagadas, agora no novo séc. temos o ‘Time de Guerreiros’, com Diguinho, Gum, Fred, Conca, mais recentemente Rafael Moura, estes jogadores serão lembrados docemente entre gerações futuras, quando aquele menino, começando a conhecer o futebol e a história, irá falar “eis aqui o time de guerreiros, o Fluminense!”, pronto, será paixão a primeira ouvida ao receber histórias mágicas e completamente reais.

E vamos falar um pouco (só um pouco, porque a história toda tem de ser vista em um bom DVD, para ser revisto e pensarmos “esse time é de lascar!”).  Era uma noite que tinha tudo para dar errado, o responsável direto pelo título brasileiro de 2010, o autor do gol, o camisa 10 Emerson fora dispensado horas antes do jogo mais importante do primeiro semestre, era Libertadores, era a última cartada dos Guerreiros, um ato polêmico do jogador que foi mandado de volta para o Rio de Janeiro pelo presidente do clube Peter Siemsen, os jogadores ameaçaram um boicote ao clube, mas o próprio Sheik, como é mais conhecido o herói do título brasileiro, fez questão de assumir a culpa e assim dizer ao grupo para ir ao campo, se pensarmos bem, ele também contribuiu muito para essa virada.

A contribuição será explicada por um nome: Rafael Moura. Mas isso será mais para frente, por enquanto temos que nos lembrar de um jogador que era perseguido pela torcida, e Júlio Cesar foi o autor do primeiro gol, aquele feito que toda torcida esperava dele, já que ao chegar as Laranjeiras era tido como um grande nome para o time.  A festa durou apenas oito minutos, numa jogada infantil, já que a bola já estava nas mãos de Berna, o zagueiro Gum comete um pênalti e como nada é fácil para o Flu, empate. Era final da primeira etapa quando numa falta de longe, onde todos esperavam um chutaço de Marquinho, estava aquele que acusado de farrista, boêmio, fanfarrão, mas ídolo de uma torcida e capitão dos Guerreiros, surpreendeu a todos, era ele; Fred, numa bomba e o goleiro argentino aceitou, deixando o tricolor na vantagem para o segundo tempo.

Virando a etapa, logo aos nove minutos novamente o empate, novamente numa falha da defesa, a bola sendo desviada, cortando os corações tricolores aos poucos, entra dramaticamente na meta de Berna. Era um segundo tempo criando contornos desesperadores nos rostos de torcedores, quando aquele camisa 19, que a princípio estava relacionado para o banco de reservas e durante a semana vinha reclamando de não ter uma oportunidade, aquele que tem apelido de He-Man, entrou substituindo Emerson, aquele da polêmica, era ele o responsável por todos mudarem o semblante e acreditarem até o fim, Rafael Moura no rebote do goleiro, aos 23 minutos mostrou para todos, numa comemoração efusiva e querendo dizer aos matemáticos, céticos e críticos “estamos vivos, calma!”. E estavam. A partir dali era um jogo de nervosismo, cada minuto parecia correr entre os dedos, era um Fluminense que continuava no ritmo certo, sem dar brechas ao adversário, que não oferecia grande perigo, ao contrário, quem estava mais próximo do feito era o Flu, num lindo voleio de Fred. O jogo estava ganhando em sofrimento, daqueles de apertar o peito, pois o jogo entre Nacional x América do México terminara empatado em zero.

Só faltava um gol, aquele para explosão da torcida, para aqueles que acreditaram sempre e veio. Numa jogada de contra ataque, com o passe derradeiro de Araújo, que entrou no final, naquela última cartada do interino Enderson Moreira, tocou a bola para Edinho, que invadiu a área e o goleiro Navarro comete pênalti, eram quarenta e dois minutos, um minuto depois, aquele que é amado e contestado, mas jamais fugiu do combate, sempre se botou na linha de frente, ele que veste a número 9 consagrada por grandes nomes, Fred bateu o pênalti, num misto de força e confiança, para voltar ao Rio de Janeiro abençoado, nos braços da torcida que lotou o aeroporto que leva o nome do memorável tricolor Tom Jobim, depois de uma noite em que tinha tudo para dar errado, portanto, não duvidem desses guerreiros, que em campo ou até no braço após o ato covarde dos jogadores dos Argentinos Juniors, jamais fugiram da batalha, sempre com postura de grandes guerreiros.

Isto é Fluminense Football Club!

E domingo ganha uma moral imensa contra o arquirrival Flamengo, de peito estufado e prontos para mais uma batalha.

 

Um viva ao time de guerreiros!

 

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Futebol carioca corre, mesmo triste.

A rodada no campeonato carioca foi interessante, começamos pela manifestação comovente de um minuto de silêncio pelas crianças que se foram brutalmente por um maníaco e delinquente no episódio em Realengo, no jogo do Vasco houve um minuto de silêncio como nos gramados ingleses, nenhum pio, poderia ser assim também no Engenhão se não fosse um delinquente que não devia estar nem aí para o acontecido ao tocar corneta no meio de uma homenagem como aquela, aliás, não foram só nos gramados cariocas que houve isso, mas em todo o Brasil, que essas crianças virem estrelas para iluminar esse mundo que anda tão hostil.

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Começando devidamente os trabalhos, vamos com a equipe que vem se apresentando mais convincente neste campeonato carioca que é o Vasco da Gama, com um time arrancando bons resultados. Fugiu definitivamente do fantasma do rebaixamento e está com a vaga garantida para lutar na fase final e quem sabe atrapalhar as pretensões do Flamengo. Com um jogador que caiu como uma luva: Bernardo; e a arrumação tática de Ricardo Gomes.  Mesmo sendo vaiado pela torcida, inexplicavelmente, o treinador vem botando o time da colina nos trilhos.  Agora é esperar pra ver os próximos jogos e assim confirmar esse futebol que não é dos melhores, mas frente aos outros grandes do Rio, o Vasco tem feito melhores apresentações.

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Quem começou a acordar para a vida foi o Fluminense. Depois da péssima noite no Uruguai com a derrota na Libertadores, o Flu reencontrou seu futebol e também o grande nome do time campeão brasileiro do ano passado: Conca. O camisa 11 proporcionou grandes jogadas, um Fluminense diferente do que vinha se apresentando, com toques rápidos, chegadas com facilidades ao ataque e atuações de categoria de jogadores que fazem a diferença. O resultado de 5 a 1 no Americano deixa a semana mais calma, já que o clima nas Laranjeiras andava pesadíssimo com vários rumores turbulentos e mais do que nunca mostrando que o novo presidente está mais perdido do que cego em tiroteio. O resultado bota o Flu nas semifinais e provavelmente um duelo de arrepiar contra o arquirrival Flamengo.

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Falamos do clássico de domingo. E o Botafogo, heim? Com a saída de Joel ficou mais destrambelhado ainda, perdendo a chance de classificação para a fase final da Taça Rio, que ficou complicada após a derrota para o maior rival dos últimos tempos, um time que não ofereceu resistência alguma para um Flamengo que ainda não se apresentou de forma convincente. Os gols de Thiago Neves (este com atuações regulares) credenciaram o adversário mesmo sem convencer. Não podemos esquecer que o time da Gávea está invicto. Agora só espera o Fluminense na semifinal.

Três pitacos rápidos: Falcão se apresentando ao Internacional…  Será que dessa vez vai? Torço pelo sucesso de um dos grandes ídolos, senão o maior do colorado.

E  Adriano pode beber sua cervejinha no final de semana?  Tudo que o Imperador queria na sua vida!

No bar de Seu Geraldo tem duas faixas de luto, pelo América novamente rebaixado para a segundona do carioca e pelas 12 crianças que se foram…Deixo aqui meu minuto de silêncio.

 

Silêncio entre jogadores de Flamengo e Botafogo

 

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NOITE RODRIGUEANA

“Tricolores, dando uma de Nelson Rodrigues: estava escrito ha 10000 anos que o Fluminense faria uma noite histórica!”

Este trecho acima foi escrito por mim no Twitter, uma hora antes do jogo entre Fluminense x América do México. Foi um sentimento que seria sofrido, mas teria de ser, só assim o time de guerreiros, que cada vez mais se torna realmente um grande símbolo de orgulho de uma geração de tricolores que viram vitórias épicas e viradas sensacionais, feito que este grupo de jogadores proporcionou nos últimos dois anos.

A noite de ontem tinha tudo para dar errado, uma falha desastrosa de um goleiro que está numa fase muito boa, mas deixou a bola cair no momento em que mais não deveria ou realmente sem aquilo não teria sabor? Logo depois, um dos grandes pilares deste grupo de guerreiros meteu a cabeça, sem medo, com gana, foi assim que Gum empatou a peleja.

O Fluminense foi valente, comandado por um auxiliar que também o é. Foi um time em busca da vitória o tempo inteiro, mergulhando intensamente para mostrar quem manda ali no pedaço, há muito não se via uma vontade imensa de dizer que não se pode subestimar os guerreiros. Mesmo após tomar o segundo gol dos mexicanos, num gol espírita, mas também houve falha.

Quando tudo estava parecendo perdido, desclassificação precoce e vergonhosa, surge certo camisa 20, ele que sob desconfiança de boa parte da torcida tricolor, consegue na raça e categoria um cruzamento para cabeçada certeira e fria de Araújo, pronto, ali acendeu novamente um fogo imenso pela vitória, na hora certa, quando começavam as primeiras vaias, provavelmente vindo daqueles torcedores que não sabem nem a escalação do time, que assistem o jogo sentado em um camarote.

Houve briga, a bola parecia um prato de comida para aqueles homens que sofreram durante dias sem um comandante, sem um cara para olhar do lado e dizer calma, ledo engano, existia um corajoso auxiliar que deixou o time altamente ofensivo, sem medo de tomar um contra-ataque dos mexicanos e os mesmos desperdiçarem de fechar o caixão, houve coragem de querer, de vencer, mesmo sofrendo consequências drásticas.

Ali estava o Fluminense, com sua torcida inflamando, cantando o famoso hit que ocupará por muitos anos e contagiará futuros jogadores ao vestir a camisa tricolor “guerreiro, guerreiro, time de guerreiro!”. Deixo uma pausa para um comentário que fiz para um amigo durante o empate: “O gol vai sair aos 42 do segundo tempo!”. Voltando para o relato, quando numa tentativa que seria a última, no apagar das luzes, uma cabeçada tortuosa de Fred para área, cai em um mexicano que desvia também de cabeça. Como se fosse o sobrenatural de Almeida a empurrar a bola para ele, que chegou a pensar em desistir da pelota, lá estava esticando sua perna. Era aquele camisa 20! Era o homem da noite, era Deco ajoelhando após o feito, pois foi assim que a torcida ficou após a épica vitória, de joelhos. Agradecendo a João de Deus e com largo sorriso deixando claro que é muito bom ser tricolor e assim será sempre.

P.S. O gol saiu aos 42 do segundo tempo. Deixando assim uma esperança enorme para os guerreiros seguirem em frente e também pensar no próximo final de semana em jogar na megasena, vai que também acerto.

 

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essa torcida merece!

Coisas do Rio

Parabéns! Agora vai para o Botafogo, que parece ter copiado o que acontece ali nas Laranjeiras e perderam seu importante comandante. O técnico Joel Santana foi um bem para um clube que está tentando com os pés no chão se estruturar, essa é a situação do Botafogo.  Vejamos alguns pontos que me fazem relatar sobre isso: Campeonato Brasileiro de 2010: um time que após ganhar o carioca, se reforçou um pouco mais, com contratações modestas, Joel conseguiu fazer a melhor campanha do clube desde sua conquista em 1995, o ‘papai’, que era visto como agregador e amigo de todos, tirou praticamente leite de pedra de um time que não era lá essas coisas.

O ano de 2011 parecia ser a mesma coisa ou pior, perdendo jogadores no início da temporada e no meio dela, se reforçando muito modestamente, com jogadores medianos, lá estava Joel com sua prancheta, chegando a ser finalista da Taça Guanabara, perdendo para o maior rival, também tendo o elenco ressabiado e um tanto dividido, principalmente com as diferenças com Loco Abreu, o técnico que mais ganhou estaduais pediu o boné, não pela torcida que injustamente pedia sua cabeça, não pela estrutura que por mais que seja modesta é a melhor do rio, mas pelo elenco que tem, porque o mesmo sabe que não vai fazer milagres, tendo um grupo insatisfeito pelo modo que arma o time, mas fazer o que? Se não tem jogadores que façam mexer o time. Triste fim.

 

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E o Fluminense? Continua num calvário sem fim, agora recebe um não do técnico da Ponte Preta! Vamos ser claros, o Fluminense espera Abel Braga, por enquanto precisa de um treinador para preencher esta lacuna de três meses de espera. Antes as tentativas eram por Felipão e uma milionária por Cuca, este segundo disse um ‘não’ com classe por uma proposta milionária, já que o mesmo deu lugar para Muricy quando a diretoria deu um pé na bunda. Com a saída de Joel já se especula algo com ele, mas não, o nome preferido se chama Abel Braga. Enquanto isso o clube bota uma terra no gramado, chama a turma da dedetização e agora me contrata um interino-interino para comandar o jogo mais importante do clube amanhã à noite… É, Fluminense…

 

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O Flamengo com Ronaldinho e Thiago Neves é uma coisa, sem eles é outra e com Adriano será problema.  Abre o olho Flamengo!  Pode ser o próximo a perder seu treinador por bobeira, está claro que a situação do Adriano é completamente desconfortável na Gávea, o comandante não quer, já a presidente até pensa na possibilidade da volta, o pior é a torcida que ainda incentiva essa loucura de ter o tal “Imperador” novamente no clube. O arquirrival que mora nas Laranjeiras está fazendo escola…

 

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Mas quem anda fazendo bonito é o Vasco, com a contratação de Ricardo Gomes, que parece estar ajeitando um time que estava prestes a fazer uma das maiores vergonhas em ser ameaçado de rebaixamento do carioca, com as contratações de Bernardo que é um ótimo meio de campo, fazendo com que Felipe comece a voltar ao seu futebol e também de Diego Souza, sei não, esse time pode dar uma volta por cima e fazer frente ao Flamengo, e assim beliscar uma final de estadual que não conhece desde 2003.

 

 

E é isso que acontece em terras cariocas, diretamente do Boteco do Seu Geraldo!

 

 

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Albert Ayler Quartet tocando no funeral de John Coltrane, tudo a ver com o momento, não?