Eusébio da Silva Ferreira, o Pantera Negra, falece em Lisboa neste domingo aos 71 anos após parada cardiorrespiratória.

Um dos maiores jogadores de todos os tempos, ídolo maior do futebol português, Eusébio nasceu em Lourenço Marques (atual Maputo) em Moçambique e teve enorme identificação com o SL Benfica de Lisboa.

Na condição de colônia ultramarina na época, o Pantera Negra, apesar de moçambicano, destacou-se também como jogador da Seleção Portuguesa.

Eusébio teve a impressionante marca geral de 733 gols em 745 jogos em 23 anos de carreira. Somente no Benfica foram 638 gols em 614 jogos. Defendendo as cores de Portugal foram 41 gols em 64 jogos.

Eusébio teve como auge na carreira a conquista da Copa dos Campeões (atual UEFA Champions League) pelo Benfica na temporada 1961-1962 quando a equipe lusitana bateu o poderoso Real Madrid por 5×3 em Amsterdã com dois gols do ídolo português, além da Copa do Mundo de 1966 quando Portugal chegou às semifinais do torneio ao ser derrotado pela Inglaterra em Londres por 2×1 no que seria conhecido mais tarde como o Jogo das Lágrimas. Entretanto, Eusébio deixaria sua marca eterna naquele mundial ao tornar-se artilheiro da competição com 9 gols marcados.

Antes do Benfica, Eusébio atuou pelo Sporting de Lourenço Marques e, mais tarde, militaria na América do Norte com passagens pelo México e, sobretudo, Estados Unidos na onda do soccer dos anos 70.

Na condição de campeão europeu em 1962, o Benfica, capitaneado pelo eterno Pantera Negra, enfrentaria o Santos FC de Pelé na Copa Intercontinental com vitória dos brasileiros por 3×2 no Maracanã e 5×2 no Estádio da Luz. Eusébio marcaria uma vez em Lisboa no confronto luso-brasileiro daquele ano.

Para encerrar o tributo a Eusébio, confira os melhores momentos da grande vitória do Benfica sobre o Real Madrid de Puskas e Di Stefano em Amsterdã por 5×3 no dia 2 de maio de 1962.

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