A MAIOR BANDEIRA TRICOLOR EM TODOS OS TEMPOS

O Rogério Ceni é a maior bandeira da história do São Paulo. Representa tanto, que a sua trajetória se dá em perfeita sintonia com a do clube.

Seu começo como titular se deu em uma época onde o SP vivia fase de coadjuvante, logo após os anos dourados do bi da Libertadores. Palmeiras e Corinthians polarizavam as atenções do reino da pelota.

Mas ele cresceu, ficou gigante, um goleiraço, com o diferencial da bola parada. Ao mesmo tempo em que o time retomava sua condição de protagonista. Tri da Libertadores, Tri Brasileiro, uma penca de outros títulos, referência de administração do clube e de condução do time. E o Ceni crescendo junto com esse time.

Viu nesse tempo a ascensão do Corinthians e a queda vertiginosa do Palmeiras. Meteu-se então no meio dos dois, literalmente.

A fase do clube agora é decadente administrativamente. Enquanto até o Palmeiras vive dias de democracia “quase” plena, o São Paulo entrou em regime ditatorial, centralizador. E isso reflete diretamente no time, que não engrena, ainda que possua boas (algumas ótimas) peças. Na mesma medida em que o ótimo, espetacular Ceni, se vê em um fim de carreira que muitos já apontam como definitiva e necessariamente imediata.

Não sou louco de dizer o que um cara como ele deve fazer. Sua conduta é prerrogativa para acreditar que saberá dar o rumo ideal. Pensando em si como o representante maior de um colosso feito o São Paulo. Mas certamente colocando os interesses e o amor pelo clube a frente de tudo.

Certa vez escrevi sobre o São Marcos: “Ele não é maior que o Palmeiras. Mas é a personificação maior do amor que o palmeirense tem pelo Palmeiras”.

É o representante do torcedor dentro de campo. E o mesmo se aplica ao Ceni referente ao São Paulo.

Meu respeito pelas bandeiras dos grandes clubes se dá em uma medida completamente desmedida.

Estou certo de que o Rogério saberá o que fazer.

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