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AO APAGAR DAS LUZES

Pela Bundesliga, o Bayern foi a Stuttgart enfrentar a equipe local e obteve vitória de virada com belo gol decisivo aos 93 minutos através de Thiago Alcântara.

Thiago Alcântara
Thiago Alcântara

A partida encaminhava-se para o empate quando, no lance final, Rafinha cruzou e Alcântara acertou belo voleio não dando chances de defesa ao goleiro Sven Ulreich.

Vitória bávara por 1×2 que significou a 43ª partida sequencial invicta dos campeões europeus e mundiais na liga nacional, além de impor 13 pontos de vantagem sobre o vice-líder Bayer Leverkusen na atual temporada do próprio Campeonato Alemão.

Confira o gol final.

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LARGADA PARA A BUNDESLIGA 2013-2014

Começou neste final de semana mais uma temporada da Bundesliga, a Liga Federal Alemã, com os favoritos FC Bayern e Borussia Dortmund vencendo seus jogos. Mas não se engane, o paradigma germânico dos últimos tempos, baseado na hegemonia do Bayern com a vice-liderança do Dortmund, pode ser quebrado agora, uma vez que Jürgen Klopp parece ter reinventado uma equipe anda mais forte sem Mario Götze e, acredite se quiser, com as primeiras cornetas bávaras soando contra Josep Guardiola por conta da chegada de Thiago Alcântara a Munique, além dos ensaios de mudança tática na equipe.

Borussia Dortmund surpreende novamente e promete força na temporada
Robert Lewandowski Borussia Dortmund surpreende novamente e promete força na temporada

Após a decisão da Supercopa Alemã, vencida pelo Borussia Dortmund por 4×2 contra o Bayern, uma certeza, pelo menos, o público de Dortmund teve: o Borussia do ótimo técnico Jürgen Klopp não havia perdido a motivação, a energia demonstradas nas duas últimas temporadas, apesar da derrota na final da UEFA Champions League para o próprio Bayern, sem mencionar a saída do astro Mario Götze do clube.

Chega a ser até certo ponto surpreendente, pois com a saída de Götze, além do assédio sobre outros astros do clube como Robert Lewandowski, a expectativa maior é a de relativa queda técnica dos vice-campeões europeus e alemães.

Inesperadamente, a sensação, neste início de temporada, é a de que Klopp está em vias de conseguir reinventar o time e, após a vitória na Supercopa local contra o rival, isso ficou evidente na estreia contra o FC Augsburg.

O gabanense recém contratado Pierre Emerick Aubemayang foi destaque com hat trick
O gabanense recém contratado Pierre Emerick Aubemayang foi destaque com hat trick

Jogando como visitante, o Dortmund fez tranqüilos 4×0 com hat trick do gabonense Pierre Emerick Aubameyang, novo companheiro de ataque de Robert Lewandowski contratado junto ao AS Saint Etienne francês por €13 milhões. Lewandowski marcaria o gol final.

Além do estreante de 24 anos no ataque, Klopp contou com o goleiro australiano Mitchell Langerak no lugar do suspenso Roman Weidenfeller. Outras ausências foram do defensor Lukasz Piszczek e do recém contratado Henrikh Mkhitaryan lesionados.

Que o bom trabalho de Jürgen Klopp e seu Borussia Dortmund tenham prosseguimento na atual temporada.

Já os campeões europeus do Bayern, já sob a batuta de Josep Guardiola, foram a campo contra o Borussia Mönchengladbach e impuseram tranqüilos 3×1 com gols de Arjen Robben, Mario Mandzukic e David Alaba, além de Dante Bonfim que, em aparente estado de dó do ex-clube, fez contra.

FC Bayern vence sem stress em Munique
FC Bayern vence sem stress em Munique

Até aí tudo bem pelos lados de Munique. Estreia com vitória tranqüila em casa.

Mas, insatisfações já são ouvidas Baviera afora.

Uma delas refere-se a possíveis descontentamentos dos jogadores do Bayern em relação a algumas mudanças no estilo de jogo que Guardiola tem tentado implantar na equipe.

Se for o que todos sempre imaginaram, Guardiola estaria tentando “barcelonizar” o Bayern. O Barcelona de Guardiola sempre caracterizou-se por toques incansáveis e perfeitos de bola, movimentação em procura de espaço para penetrar nas defesas adversárias e finalizar, tudo isso sem um atacante de ofício na área adversária. Algo recente que todos se recordam muitíssimo bem.

Já o Bayern de Jupp Heynckes possuía algumas características diversas. Tratava-se de equipe que jogava de forma bem mais intensa pelos lados, também com excelente toque de bola, porém igualmente adepta do jogo aéreo, com um lado direito muito forte e com atacantes claramente definidos.

Josep Guardiola
Josep Guardiola

Com a saída de Heynckes, mega campeão no Bayern, vem Guardiola com nível de comparação e exigência altíssimo ao passado recente. Aí vem a questão: como mudar time que está ganhando?

Guardiola bem que tentou na pré-temporada. Aí vieram as primeiras notícias de insatisfação no elenco.

Com as circunstâncias postas, Pep foi prudente, sábio e escalou um Bayern à moda Heynckes em Munique contra o Mönchengladbach. Lá estava na escalação inicial Mario Mandzukic, seguidos de perto por Toni Kroos e Thomas Muller.

Além da escalação já conhecida, havia outro fator importante que atende pelo nome de Thiago Alcântara.

O hispano-brasileiro chegou ao Bayern atendendo pedido especial de Guardiola.

Alcântara foi peça importante e promissora do Barcelona vencedor de períodos recentes e com o cartão de visitas da conquista do Euro Sub-21 pela Seleção Espanhola, além de recente convocação para a Seleção principal. Não à toa os bávaros pagaram €21 milhões pelo jogador.

Mas, no meio do caminho havia uma pedra e a imprensa alemã levantou a bola que colocou novo questionamento na contratação a pedido do treinador. Tudo por conta de Alcântara ter como representante Pere Guardiola, irmão de Josep.

Situação que gerou dúvidas, desconfianças e protestos na mídia alemã.

Somados o fator Thiago Alcântara e a possível mudança tática na equipe do Bayern encarada com certo ceticismo por parte dos jogadores, a temporada do Bayern tem um fator de imprevisibilidade não desprezível.

Hertha surpreende e goleia em Berlim
Hertha surpreende e goleia em Berlim

Encerrando os destaques da rodada inicial, o Hertha Berlim SC goleou o Eintracht Frankfurt por 6×1 no legendário Estádio Olímpico da capital alemã e é o líder.

Resultados e classificação:

FC Bayern 3×1 Borussia Mönchengladbach

Bayer Leverkusen 3×1 Freiburg

Hannover 96 2×0 Wolfsburg

Hoffenheim 2×2 Nuremberg

Augsburg 0x4 Borussia Dortmund

Hertha 6×1 Eintracht Frankfurt

Eintracht Braunschweig 0x1 Werder Bremen

Mainz 05 3×2 Stuttgart

Schalke 04 3×3 Hamburg

 

TIME

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

(%)

1Hertha

3

1

1

0

0

6

1

5

100

2Borussia Dortmund

3

1

1

0

0

4

0

4

100

3Bayer Leverkusen

3

1

1

0

0

3

1

2

100

4Bayern de Munique

3

1

1

0

0

3

1

2

100

5Hannover 96

3

1

1

0

0

2

0

2

100

6 Mainz 05

3

1

1

0

0

3

2

1

100

7Werder Bremen

3

1

1

0

0

1

0

1

100

8Hamburgo

1

1

0

1

0

3

3

0

33

9Schalke 04

1

1

0

1

0

3

3

0

33

10Hoffenheim

1

1

0

1

0

2

2

0

33

11Nuremberg

1

1

0

1

0

2

2

0

33

12Stuttgart

0

1

0

0

1

2

3

-1

0

13Braunschweig

0

1

0

0

1

0

1

-1

0

14Borussia Mgladbach

0

1

0

0

1

1

3

-2

0

15Freiburg

0

1

0

0

1

1

3

-2

0

16Wolfsburg

0

1

0

0

1

0

2

-2

0

17Augsburg

0

1

0

0

1

0

4

-4

0

18Eintracht Frankfurt

0

1

0

0

1

1

6

-5

0

OS “ALTOS E BAIXOS” DO BARÇA NA LIGA

David Villa lutando com Alejandro Arribas na vitória do Barça sobre o Rayo Vallecano

Causou espécie a 14ª rodada do campeonato espanhol no último final de semana. Mais especificamente, a derrota do Barcelona para o modesto Getafe por 1×0 fora de casa. Tudo isso após grande vitória do time catalão sobre o Milan, também como visitante, pela UEFA Champions League.

Claro, para o super time do Barcelona de Josep Guardiola, o nível geral de expectativa tornou-se elevadíssimo. E não é para menos. Afinal, os títulos, o futebol total de videogame e a presença do extraordinário Lionel Messi têm encantado o mundo da bola.

Mas aí, eis que um belo dia surge a derrota. E derrota para um pequeno. E após grande vitória sobre um gigante.

Bem, vamos aos fatos para tentar justificar o acontecimento.

Messi contra Diego Castro em Getafe

É óbvio que derrota, ainda que pelo placar mínimo, significa que a apresentação de determinada equipe não tenha sido das melhores. De fato, o volume de jogo do Barça não está na lista dos dez mais inspiradores do time.

Ainda assim, Messi e companhia tiveram suas oportunidades para sair de Getafe com vitória.

Guardiola jogou no 4-3-3, com o retorno de Gerard Piqué e Daniel Alves na zaga ao lado de Maxwell e Eric Abidal. No meio, Thiago Alcântara tentaria repetir a boa atuação contra o Milan, tendo Sérgio Busquets e Xavi por perto. E no ataque, Messi tinha a companhia de David Villa e Alexis Sánchez.

E foram umas duas oportunidades perdidas pelo craque argentino no 1º tempo: cobrança de falta para fora e chute com a intervenção salvadora do goleiro anfitrião Miguel Moyá.

Na etapa final, Messi mais vez. Agora com a conversão a gol efetuada e posição de impedimento duvidosa confirmada pela arbitragem.

O gol dos locais veio aos 22 minutos, com cabeceio de Juan Varela após escanteio.

No final, nova peripécia de Messi, que acertou a trave do gol do Getafe.

Só que ficou nisso, vitória do time da casa.

O que não deu certo no futebol do Barça?

Bom, excetuando bolas na trave, intervenções providenciais do goleiro adversário e possíveis erros de arbitragem, houve um perigoso resquício de “Messidependência” em Getafe.

Thiago Alcântara não esteve à altura de Andrés Iniesta como ocorrera em Milão, Alexis Sánchez também não correspondeu às expectativas, fora que os zagueiros catalães nunca foram excepcionais. É notório que o grande trunfo defensivo do time de Guardiola é a altíssima porcentagem de posse de bola em média por jogo. Sem bola nos pés do adversário para jogar, sem ataque para fazer jogador de retaguarda suar. Simples assim.

Evidentemente, recorrendo ao chavão “mais difícil que chegar ao topo é manter-se por lá”, não dá para exigir aquele nível de motivação que se observa em confrontos contra Milan ou Real Madrid.

Mas se a pernada até Getafe não foi das mais agradáveis, eis que três dias depois o Barcelona teria a chance de apagar a má impressão. E no seu Camp Nou, contra o também humilde Rayo Vallecano, em partida adiantada pela 17ª rodada.

Sim caro leitor, o “intocável” calendário europeu foi ligeiramente modificado, não pela primeira vez obviamente, para que os campeões europeus possam viajar ao Japão e tentar confirmar, de forma oficial, a alcunha de melhor time do mundo no mundial de clubes da FIFA.

E, já no jogo desta última terça-feira, Guardiola variou o esquema tático da equipe. Aliás, o treinador tem adotado o 3-4-3 em algumas oportunidades.

O que a volta de uma peça-chave não pode permitir ao seu técnico? Pois é, lá estava no meio Andrés Iniesta formando o cérebro do time com Xavi, tendo Javier Mascherano e Seydou Keita na marcação, além de Villa, Sánchez novamente e Messi para azucrinar o adversário.

Sem esforço, o Barça fez 4×0 no Rayo Vallecano, desta vez com grande atuação do chileno que marcou dois gols. Villa e Messi concluíram o placar.

Com a vitória, o Barcelona, com um jogo a mais, aproximou-se do líder Real Madrid na classificação com 31 pontos.

CR e seu novo visual contra os marcadores do Atletico Madrid

Real Madrid que teve seu rival local pela frente no derby da cidade.

E bem que o primo pobre tentou engrossar para os anfitriões no Estádio Santiago Bernabéu.

Adrián abriu o placar para o Atlético Madrid aos 15 minutos de jogo.

Tudo ilusão que se diluiu nos gols de Cristiano Ronaldo (que marcaria duas vezes), Ángel di Maria e Gonzalo Higuaín. Vitória do Real por 4×1 no fim das contas e liderança com 34 pontos.

Agora é a dúvida que fica: o futebol dos campeões da Champions caiu em comparação à última temporada?

Uma coisa é certa, manter os níveis de motivação e concentração em qualquer atividade humana nunca foi fácil. Pode haver uma pitada desse ingrediente na atual conjuntura. Pode não haver absolutamente nada.

De qualquer maneira, há uma sensação geral de que a diferença técnica entre Barcelona e Real Madrid tenha diminuído em comparação à temporada passada.

Não há dúvida que José Mourinho, ainda que pesem todas as críticas à sua personalidade, tem obtido progressos com a equipe.

Fato é que o campeonato nacional de dois times, a Liga Espanhola, terá a prova ou a negação do sentimento que paira no ar no próximo dia 10 em Madri, quando realizar-se-á mais um superclássico entre Real Madrid e Barcelona. Partida que atrairá a atenção do mundo do futebol sem dúvida.

Quem não deixa dúvida no ar é o incansável Iggy Pop.

Em 2009, o americano lançou o álbum “Préliminaires”, uma tentativa do velho roqueiro de escapar no barulho sem sentido de guitarras que o rodeava.

Em “Préliminaires”, Iggy flertou com jazz de Louis Armstrong, bossa nova de Tom Jobim e Vinícius de Moraes e música francesa de Yves Montand e Edith Piaf, mas não abandonou o velho e bom rock’n’roll de qualidade.

E é na vertente que o consagrou que a coluna se encerra. Confira “Nice to be dead”.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=B8J6FvzcTgs[/youtube]

BARCELONA MATADOR: CAMPEÃO DA SUPERCOPA DA UEFA

 

Cesc Fábregas entrou para fazer o gol do título. Festa Barça.

Se o Real Madrid havia começado sua participação na Liga 2011-2012 com avassaladores 6 a 0 sobre o Real Zaragoza fora de casa, o FC Barcelona não deixou por menos e estreou no Camp Nou com um sonoro 5 a 0 sobre o Villarreal.

 Vale lembrar que não se trata de um Zé Ninguém. É o Villarreal, classificado para a UEFA Champions League.

 Tudo isso com um detalhe, Pep Guardiola, sem Gerard Piqué e Carles Puyol, tratou de levar a campo um Barça com três zagueiros: Javier Mascherano, Sergio Busquets e Eric Abidal.

 Thiago Alcântara fez um, Cesc Fábregas marcou em seguida, Alexis Sanchez, estreando, ampliou e Lionel Messi fez outros dois.

 Se Guardiola acenou com mudanças no consagrado esquema de jogo do Barcelona, não menos surpreendente foram algumas das características da partida da última sexta-feira que deu aos catalães o segundo título em menos de um mês de temporada, a Supercopa da UEFA, contra o FC Porto, por 2 a 0 em Mônaco (antes o Barcelona havia conquistado a Supercopa da Espanha contra o Real Madrid e duas partidas: empate por 2 a 2 e vitória por 3 a 2).

 Jogando no Estádio Louis II de Mônaco, o Barcelona, campeão da Champions League, tentava mais um caneco para a coleção de troféus do clube contra os portugueses, campeões da UEFA Europa League, no tradicional evento anual entre os dois campeões continentais.

 A exemplo de diversos jogos anteriores do Barcelona, os oponentes iniciaram os primeiros 10 minutos com ímpeto, mantendo a posse de bola e tomando a iniciativa do jogo.

 Mas não se engane, a festa dura até o primeiro momento em que o Barça consegue colocar a bola no chão e trocar passes precisos à base de perfeita movimentação, apesar do gramado decepcionante do principado magnata.

 Daí em diante foi o de sempre em certos aspectos. Posse de bola estratosférica rondando os 70% e bombardeio catalão sobre o goleiro brasileiro Hélton.

 Pois é, mas para quem acompanha as partidas, pelo menos as mais agudas, do Barcelona de Guardiola notou fatos pouco corriqueiros.

 O oponente. Enquanto adversários de peso ou nem tanto começam a comer o pão quem nem o diabo quer amassar quando Messi e companhia começam a tocar a bola com maestria, o Porto fez muito com seus modestos mas preciosos 30% de posse de bola. A equipe até que criou, atacou, pelo menos tentou com bravura. Hulk incomodava a defesa com sua vontade e excelente condição atlética e muscular. É aquela história, o cara é um tanque e dava trabalho.

 

Davi Villa e Cesc Fábregas com a taça.

O ataque do Barça. Como foi dito, os passes são precisos. O jogo é sincronizado. Parece tudo exaustivamente ensaiado, inclusive com o adversário, ao estilo Harlem Globtrotters, que não vê a cor da bola. Conclusão: quase não há situações de jogo como impedimentos. Estranhamente, não foi o que se viu em Mônaco. O ataque foi pego diversas vezes em posição fora de jogo. Início de temporada? Falta de entrosamento? Gramado ruim? Utilização eficiente da “linha burra” por parte do Porto? Foram os questionamentos dos que notaram a anomalia.

 O Porto, ao estilo “milagre da multiplicação dos pães”, fazia muito com pouco. Tudo ia razoavelmente bem. Até o fim do 1º tempo.

 Cercado, o colombiano Freddy Guarín pensou rápido e tentou recuar para o goleiro Hélton. Pensou rápido e mal. Lionel Messi voltava na boa da banheira após último ataque do Barça imediatamente antes. Recebeu presente dos deuses e concluiu sem stress. Barça 1 a 0.

 Há dias que o sujeito para e pensa que não deveria ter saído da cama naquele dia. Deve ser o que Guarín pensou no final da última sexta-feira.

 

Don Lionel Messi em Mônaco.

Na 2ª etapa a porta estava aberta. O Barcelona tratou de pôr pressão. A “blitz” catalã forçou Rolando a tomar o segundo amarelo.

 Se já estava fácil, clareou ainda mais. Fábregas, que havia entrado no 2º tempo, marcou golaço após assistência perfeita de Messi. Jogada de craques.

 Guarín, para encerrar a jornada cinzenta, também foi expulso no final. Já não importava mais.

 FC Barcelona campeão da Supercopa da UEFA.

 Se o assunto é o futebol quase perfeito do Barcelona. Nada melhor que apreciar o quarto gol da equipe contra o Villarreal. Passes perfeitos e rápidos e gol de Messi.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=keY1q2JIRvw&feature=related[/youtube]

ALEMANHA E ITÁLIA: OS MELHORES NO DIA DE AMISTOSOS DE SELEÇÕES

Itália e Espanha perfilados para os hinos nacionais

É aquela velha história, semana reservada para a tal data FIFA é sinal de jogos entre seleções nacionais. O que também significaria que os clubes deveriam recolher suas armas nesse meio tempo. Deveria ser assim sempre, mas a coisa fica restrita somente ao mundo civilizado. Quando vão entender aqui pelo nosso lado do planeta que data FIFA é “somente” para seleções?

 Enfim, falando de seleções nacionais em campo, as principais partidas envolveram alguns campeões do mundo em ação. Outros times do primeiro escalão deveriam ter jogado também, mas fatores extra campo impediram a exibição. Direto ao ponto: o jogo entre Inglaterra e Holanda foi cancelado devido aos distúrbios urbanos em massa que têm assolado a terra da rainha.

 Nas partidas que rolaram, os destaques ficaram para Itália x Espanha, Alemanha x Brasil e França x Chile. Então vamos a eles.

 Itália 2×1 Espanha

 No confronto latino-europeu de Bari, a equipe do técnico Cesare Prandelli buscava afirmação no complicado cargo de técnico da Azzurra em amistoso contra os campeões do mundo em casa.

Fernando Torres em disputa de bola

E a Itália começou avassaladora no 1º tempo. Dominando a partida, Riccardo Montolivo abriu o placar após receber de Domenico Criscito e encobrir Iker Casillas logo aos 11 minutos.

 A Espanha empataria aos 37 minutos graças a pênalti cobrado por Xabi Alonso após lance duvidoso na área italiana.

 Vicente Del Bosque conseguiu arrumar parcialmente a Espanha na 2ª etapa. Muito por causa da entrada de Thiago Alcântara que tem se destacado nas seleções espanholas de base.

 Com os espanhóis melhores, Prandelli coloca em campo Mario Balotelli, ajudando a equilibrar as ações.

 A Espanha ainda perderia mais duas oportunidades e sofreria o castigo em chute de Alberto Aquilani, também posto em campo no 2º tempo, que foi desviado em Raúl Albiol tirando as chances de defesa de Victor Váldez.

 

Italianos comemoram gol da vitória

Vitória italiana que valeu pela exibição do 1º tempo. Importante para Prandelli que contou com boas atuações dos “bad boys” italianos Antonio Cassano e Mario Balotelli.

 Para os espanhóis, somente prejuízo. É mais um revés dos campeões do mundo no pós copa contra mais um adversário de peso após derrotas para Argentina e Portugal. E não fica por aí, Gerard Piqué, Andoni Iraola saíram contundidos e Fernando Torres, que havia saído por sentir problemas auditivos, teve diagnosticado um pequeno choque cerebral. Mais um amistoso para a Espanha esquecer.

 

 

 

Alemanha 3×2 Time da CBF

 Mais uma vez Stuttgart foi palco de amistoso entre Alemanha e o time da CBF. A diferença é que em outros carnavais, como no amistoso de 1981 vencido pelos brasileiros por 2 a 1, tínhamos em campo o Brasil, a Seleção Brasileira ao invés do tal time da CBF.

Mario Götze: novo ídolo alemão

 

 E o time do técnico “adepto da dieta metabólica a custo zero” Joachim Low  impôs seu ritmo sobre os brasileiros aliando juventude e entrosamento.

 Com jogo coletivo superior, os alemães iniciaram perdendo oportunidades e exigindo defesas de Júlio César.

 Mano Menezes optou por jogar com mais cautela defensiva e depositar esperanças nos contra-ataques que funcionaram algumas vezes, mas insuficiente para golpear os donos da casa.

Neymar Jr. Mesmo doente fez o seu

No 2º tempo, os brasileiros tiveram mais combatividade no início e conseguiram por algum tempo o almejado equilíbrio. Puxando os contra-ataques, Alexandre Pato quase abriu o placar. Doce ilusão brasileira. Tudo iria por água abaixo com o pênalti de Lúcio sobre Mario Götze e o gol de Bastian Schweinsteiger.

 Daí em diante os brasileiros se perderam em campo e a Alemanha manteve o restante do jogo sob controle. Götze ampliaria 6 minutos após o primeiro gol. Robinho diminuiria em pênalti duvidoso, mas os alemães trataram que acabar com qualquer empolgação adversária com o terceiro gol de Andre Schürrle após falha do xará André Santos e roubada de bola de Schweinsteiger.

 No apagar das luzes, Neymar, enfermo, faria o segundo gol do Brasil em chute forte colocado.

 Grande atuação de conjunto da Alemanha com jovens valores individuais exibindo talento. Destaque para Mario Götze do Borussia Dortmund que fez a torcida não sentir a não convocação de Mesut Özil do Real Madrid.

 Pelo lado brasileiro, problemas para Mano Menezes que começa a ter o trabalho questionado devido aos resultados adversos contra as seleções mais fortes. A seu favor está justamente o fato de enfrentar as grandes seleções, ao contrário de outros tempos quando o time da CBF jogava contra equipes inexpressivas. A queda de produção de Paulo Henrique Ganso influi. Esperava-se mais do jogador do Santos FC. André Santos parece ter encerrado seu ciclo de prestação de serviços para a CBF e, seguramente a partir de agora, aquele velho clamor popular, nem sempre sábio, começará a urrar pelo nome de Ronaldinho Gaúcho.

 Amistoso de hoje à parte, nada melhor que rever os 2 a 1 da “Seleção Brasileira” (naqueles tempos sim, Seleção Brasileira!) contra a Alemanha Ocidental na mesma Stuttgart em 1981.

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 França 1×1 Chile

Os fãs de Montpellier lotaram o Stade de La Mosson para prestigiar o time de Laurent Blanc contra o Chile que buscava esquecer a eliminação na Copa América na Argentina.

Valdivia entre três franceses

 

 A França teve todas as chances de definir a partida, mas graças a combinação de falta de sorte, incompetência e erros de arbitragem, cedeu o empate aos chilenos.

 Loïc Remy abriu o placar aos 20 minutos ao cabecear com perfeição bola cruzada por Karim Benzema. 1 a 0 França.

 Poderia ter sido 2 a 0 se o auxiliar não tivesse anulado gol de Kevin Gameiro após interpretar participação de Remy em posição fora de jogo.

 Claudio Borghi armou o Chile com preocupações defensivas. Claudio Bravo parou investidas de Benzema. Na frente, o grande nome era o jogador do Palmeiras, Jorge Valdivia, que armava as jogadas.

 O empate veio aos 31 minutos do 2º tempo com Nicolás Córdova após receber passe de Alexis Sanchez.

 Bom teste para o técnico Laurent Blanc e sua França que, apesar de não ter sabido vencer, enfrentou um Chile que figura apenas entre as forças médias das seleções, mas que, bem postado, forçou os anfitriões a jogarem contra razoável retranca, tendo que lidar com o perigoso Valdivia à frente.

Outros amistosos

 Entre emocionantes amistosos como Azerbaijão x Macedônia ou China x Jamaica, vale ressaltar alguns duelos de relevância para hegemonias regionais ou então goleadas sonoras aplicadas mundo afora.

 Começando pela goleada, Portugal fez 5 a 0 em Luxemburgo no Algarve com gol de Cristiano Ronaldo e dois deles de Hugo Almeida.

 Em Genebra, Costa do Marfim e Israel fizeram jogo disputado com vitória dos africanos por 4 a 3.

 Na Ásia, o time do Japão, talvez inspirado pela conquista da Copa do Mundo pelo time feminino, fez 3 a 0 no grande rival local, a Coreia do Sul em partida disputada em Sapporo.

 Ainda na sessão “3 a 0: o placar clássico”, a Noruega recebeu a República Tcheca e classicamente venceu. Um pouco de alento ao país nórdico abalado por tragédias recentemente.

 E, na carona da sessão “rivalidade e hegemonia local”, Estados Unidos e México reeditaram a final da Copa Ouro da CONCACAF na Filadélfia. A estreia do alemão Jürgen Klinsmann como técnico estadunidense foi marcada pelo empate de 1 a 1 entre os rivais da América do Norte. Confira os gols com especial atenção à narração altamente emocional do locutor.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=0gbHlz1ym4s[/youtube]