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NO PALMEIRAS DE HOJE VALDÍVIA NÃO CABE MAIS

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Já tentei escrever sobre o Valdívia inúmeras vezes. Procurava caprichar. Na busca incessante por palavras bonitas, analogias diferentes, caia sempre na vala comum e não conseguia sair do óbvio quando a pauta era o chileno. Acredito que tenho uns 3 textos à respeito do camisa 10 alviverde em meus rascunhos. Não publiquei nenhum. Afinal, todos falavam o que só se fala dele: a ausência. Não tem como fugir. Não é questão de polemizar. É a realidade. É o Valdívia.

Há uma semana me arrepiei com o jogo de despedida do último camisa 10 do Palmeiras: Alex. Fora o show do dono da festa, que ainda reúne capacidade física e técnica de jogar profissionalmente, estavam presentes ídolos que foram responsáveis pela minha palestrinidade nesses 23 anos dedicados a um só amor, a uma só cor: o verde da esperança. Entretanto, ao mesmo tempo, esse verde é, também, um verde que nunca amadurece quando se fala em Valdívia – o ídolo que nunca foi ídolo. O jogador-problema. O famoso “sem noção”.

Na boa, cansei de falar dele. Já fui um “Valdivete” assíduo. Confesso. O defendi inúmeras vezes. Gritei seu nome no estádio. Mas cansei. Após a entrevista do último sábado, em que foi aos microfones com um discurso típico de alguém mimado, demonstrando pura arrogância ao cobrar da diretoria agilidade na renovação de seu vínculo com o clube, pois, caso contrário, poderia acontecer com ele o mesmo que ocorreu com Kardec e Wesley, larguei mão.

Dentro de campo, quando raramente joga, é diferenciado. Porém, poucas vezes o palmeirense viu essa tal diferença, no máximo uma ilusão, um brilhareco ali e acolá. Nada além disso.

O que mais me assusta é uma parte considerável da torcida ainda o idolatrar, como se viu no duelo contra o Mogi Mirim, no último sábado. Falando em tratamento, em sua coletiva no Allianz Parque, o chileno ratificou que sua renovação vai se decidir de acordo com o tratamento que receber da diretoria. Segundo ele, se ocorrer “sacanagem”, não haverá renovação.

Engraçado que sacanagem é o que ele mais fez com o clube que sempre o tratou bem, mesmo quando foi, por várias vezes, antiprofissional e, inúmeras vezes, também, ridicularizou a imagem do palmeirense, que nunca podia contar com sua principal peça. Sacanagem é o salário que aceitaram pagar por um pseudo-ídolo que retornou ao clube com um Paulistão no currículo. Sacanagem é nunca poder contar com quem sempre se esperou muito e nunca recebeu nada. Sacanagem é ver o clube finalmente se acertar na parte administrativa, pensar grande e, ainda, se ver refém de um jogador meia-boca. Pequeno.

Está nítido que o pacote Valdívia não cabe mais nos moldes do Palmeiras atual. Não só por não aceitar o contrato de produtividade, mas num contexto geral. Valdívia é um cara que mais atrapalha do que ajuda. Só levanta polêmicas. Só cria polêmicas. Dentro de campo é inquestionável com a pelota nos pés, porém, quase sempre, sua companheira são as muletas ou o twitter. Alexandre Mattos sabe disso e já agiu. Nobre também, mas o presidente ainda é temeroso quanto a possível pressão que pode vir da torcida caso não renove com o “Mago”. Principalmente se o clube for eliminado do Paulistão.

A verdade é que o palmeirense de bom gosto cansou de assistir nas segundas-feiras as reestreias de um ídolo de vidro. Um jogador que não se enquadra mais. Os tempos alviverdes são outros. São profissionais e, nesse contexto, Valdívia ainda é leigo.

RÁPIDAS E RASTEIRAS DO TRIO DE FERRO.

POR JOÃO PAULO TOZO

– A janela de transferências para o futebol árabe fechou, Valdívia ficou. Bom para o Palmeiras, para o torcedor que voltou a nutrir carinho e admiração pelo meia, mas será que foi bom para ele? Fontes confiáveis dão conta de que ele queria sim permanecer no clube, já que sua convivência com Felipão e a aceitação por parte do elenco nunca foram tão grandes. O empecilho é a distância de sua família, que se mostra irredutível em retornar ao Brasil após o caso do seqüestro.

Valdívia é ótimo jogador, disparado o melhor meia do time. Mas é inconstante, sobretudo quando não está focado. Se sua cabeça não estiver no clube, sua permanência pode não ser tão benéfica assim em um time fechado, que enfim atingiu a paz de espírito. Os próximos jogos deverão nos apontar as respostas para esse dilema.

Hoje contra o Bahia, Felipão deve armar o ataque com Mazinho e Barcos, apesar da ótima exibição de Obina no fim de semana. O velho Bigode quer valorizar o grupo que conquistou a Copa do Brasil, as peças que foram fundamentais. Mas ao meu modo de ver, cabe Obina e Barcos, sem que com isso Mazinho precise sair do time. Mais ainda hoje que Valdívia, lesionado, não joga. Um time com Bruno; Artur, Wellington (jovem zagueiro que vem mostrando muita qualidade), Mauricio Ramos e Juninho; Henrique, Araujo e João Vitor; Mazinho recuado e Barcos centralizado com Obina aberto pela direita, como aliás jogou boa parte da partida contra o Náutico, tem tudo para pelo menos não dar errado. Lembrando que na próxima semana o Palmeiras inicia disputa da Copa Sulamericana em mata-mata contra o Botafogo. Ter variações será fundamental na luta desse que certamente é o título a ser buscado nesse 2º semestre.

– O Corinthians venceu o Cruzeiro por 2X0 em grande exibição de Paulinho. Mais uma, como de praxe. É o termômetro do campeão da Libertadores. O Corinthians brilha e geralmente vence fácil quando seu volante/meia está inspirado. Penso com meus botões que, exceto Neymar, um extraterrestre, que se há uma vaga a qual deve haver um dono certo nessa seleção outrora brasileira, esta deve ser de Paulinho.  Não que hoje a seleção aponte verdadeiramente ou merecidamente quem é melhor, mas ainda nos serve como parâmetro.

Outro corintiano, geralmente desprezado, talvez por ser um jogador low profile da casta de Ademir da Guia – longe de compará-los em campo, pelo amor de san gennaro – mas que se fosse válida a velha máxima de que futebol é momento e hoje uma vaguinha nesse time do Mano, ao menos no banco, deveria ser dele, é o meia Danilo. Pense nos jogos decisivos do Corinthians nos últimos tempos. Em qual Danilo não foi fundamental, o diferencial? Mas para a Conmebol o melhor meia da última Libertadores foi o argentino Riquelme, que na final sumiu. Vai entender…

-No São Paulo a troca de Leão por Ney Franco mostrou resultados. Os mesmos. Aliás, os mesmos desde que Muricy Ramalho saiu. Um time insípido, com valores individuais interessantes, mas que parecem polarizar lideranças internas. Enquanto isso aguardam o retorno do Messias Rogério Ceni, de 39 anos e que não deve ter ainda muito tempo de futebol.

Que a presença de Ceni acabe com essas polarizações, já que com ele dentro é ele quem manda, o que é natural e merecido, não deve ser assim por muito mais tempo. Ceni é o filtro do elenco. Algo muito parecido com o trabalho que hoje vem exercendo muito bem Cesar Sampaio no Palmeiras.

Chamar Ney Franco de “Ney Fraco” não me parece justo, como não foi justa a maneira com que JJ espantou Leão do clube. Aliás, o único cargo que não foi mudado desde o tri do brasileirão foi justamente o de presidente. Perpetuado, auto condecorado dono do clube, Juvenal Juvêncio acelera na contra mão do que o futebol de hoje exige. Com ele o São Paulo fechou o único olho que tinha aberto nas épocas em que o futebol brasileiro era um reino de cegos.

Está perdendo jogos, está campeonatos. Está perdendo o terreno que a muito custo conquistou.

VERDÃO SUPERAÇÃO!

Em tempos de futebol “mimimi”, a noite da quinta-feira (21/06/12) abriu uma janela no espaço/tempo e proporcionou ao fã do futebol visceral um enorme deleite. Um legítimo jogo de Copa, decisivo a cada dividida, a cada carrinho aplicado.

Tenso, raivoso, provocativo, futebol. Estrelas em seus papéis de heróis e de vilões.

Tático e enfático, não sobrando pedra sobre pedra do alicerce do futebol cheio de regras de conduta dos dias de hoje.

Mais do que um revival noventista, Palmeiras e Grêmio escreveram uma página do futebol contemporâneo, mas com detalhes de uma época que deixou saudades.

A Arena Barueri é desgraçadamente mal localizada para o torcedor da capital. Mesmo saindo de casa com mais de 3 horas de antecedência, só consegui adentrar ao local e receber aquela carga vibratória que há anos não sentia a partir da 2ª etapa. Pouco/quase nada do jogo propriamente dito pude notar. Embora em um jogo como esse não haja muita coisa a se analisar, além de elencar os meandros, as passagens individuais, as vitórias e as derrotas dentro da vitória maior.

E se existe uma palavra para definir a classificação alviverde para as finais, nenhuma outra tem melhor encaixe do que “superação”. Não só de ontem, mas principalmente de ontem. Não só do time, mas da coletividade. Mas sobretudo de Valdívia.

Dando minhas duas mãos à palmatória. As mesmas que usei mais de uma vez para colocar em dúvidas não o seu seqüestro, mas as conseqüências que o próprio levou adiante em relação a sua permanência no clube. Hoje as utilizo para saudá-lo e aplaudi-lo não apenas pelo gol decisivo, recheado da frieza que os grandes nomes necessitam ter. Também pela mudança radical na postura do time após sua entrada, do toque de bola valorizado, das boas tabelas pela ala esquerda com o até então tímido Juninho. Mas sobretudo por Valdívia ter dado mostras de que nem toda a esperança depositada nele é descabida. De que ele dentro desse time tem que ser e pode ser preponderante. E que depois que decide, tem espaço e o direito de enfeitar o que pode  e o que  sabe. Que pode e deve dar, como deu ontem, os seus chutes no vácuo, os seus toques de calcanhar. Irritou e desestabilizou o forte adversário.

Com este Valdívia o Palmeiras é outro. É este que chega invicto a final da Copa do Brasil. É este que vai sendo reconduzido de volta ao patamar de sua história. Que tem sim um trilhão de problemas, que não pode iludir o torcedor de que agora tudo será diferente se nada além do campo for feito. Mas que sim, este Palmeiras está hoje e será, pelo menos até o dia 11 de julho, o Palmeiras grande que sempre foi. O finalista da Copa do Brasil.

POR ORA PALMEIRAS, VERDÃO AVANÇA NA COPA DO BRASIL.

Na coluna de ontem, devido a falta de grandes informações referentes ao Palmeiras, divaguei acerca do momento atual do time e também do histórico. Contra o Paraná Clube, pelas 8ª´s de final da Copa do Brasil, apesar da boa vantagem conseguida na partida de ida, a dúvida sobre a performance do time era latente. Escaldadamente gatuno, o palmeirense vive esse dilema nessa da incerteza da vitória “certa”.

Ao Paraná Clube, mais do que reverter o resultado negativo, existe a necessidade em conseguir os acessos, tanto na série B do paranaense, como na do Brasileirão. A classificação então era secundária, mas importante era jogar bem, fazer frente ao Palmeiras.

Perspectivas distintas, mas o início de jogo mostrou a faceta alviverde que o palmeirense tanto teme. A de time frágil, que pode sofrer revés a qualquer momento, mesmo diante de adversário visivelmente inferior.

Os 3 volantes de Felipão (Assunção, Araujo e João Vitor) mais uma vez não marcaram nem as próprias sombras. O jovem e veloz ataque paranaense saia a todo instante cara a cara com a zaga alviverde. Ofensivamente o Palmeiras até começou bem, mas as investidas de Juninho voltaram a escancaram a avenida as suas costas, erroneamente sem cobertura.

Os problemas de sempre estavam lá. A marcação falha no meio e a falta de cobertura nas laterais. O risco de levar um gol de contra ataque foi latente como sempre tem sido.

O que diferiu o time das jornadas anteriores foi a postura de grande time que é. O 4-3-2-1, com Valdívia armando pelo meio e Mazinho por vezes flutuando como ponta esquerda, por outras compondo o meio, somada a demonstrada vontade do chileno e do recém contratado em mostrar futebol, deu ao time um poderio que não vinha sendo notado. Barcos centrado, ganhava não apenas a chegada veloz e habilidosa de Mazinho, mas o qualificado passe do camisa 10 (ainda que muitos deles errados) – justamente ele que havia reclamado da falta de criação do time.

Então houve sim progresso. Mais ainda – houve mudança de postura de peças chaves do time.

Não fora brilhante, mas teve o time de Felipão alguns momentos de Palmeiras. Daquele Palmeiras que não se vê há anos.

Teve na grande partida de Mazinho, que com dois gols, uma assistência e grande movimentação pelas duas pontas e que foi o nome do jogo, uma retórica positiva de um longínquo momento do clube. Não apenas na eficácia, mas mesmo na alcunha. Longe de compará-los, mas já comparando.  Foi em uma jornada de gala em 1994, em um histórico 6X1 do Palmeiras contra o Boca, que o Mazinho mais famoso da história cravou seu nome na vida alviverde e carimbou sua passagem para a Copa de 94.

Eram outros tempos, outro time, outro torneio, outro adversário. Até a posição dos xarás são distintas. Mas as semelhanças pontuais existem.

Pode o palmeirense olhar com bons olhos para o garoto que chegou sem medo de encarar a pressão do time mais efervescente do país.   Só não pode fingir que tudo está resolvido.

Os problemas – GRAVES – de marcação continuam. O time não encarou ainda nenhum adversário de série A.

Mas fez o que deveria, eliminou o Paraná sem sustos. Mostrou brio, qualidade ofensiva e algo ainda mais importante: Que pode, ainda dentro de suas limitações, atuar como Palmeiras. Respondendo por ora, a minha indagação de ontem.

Confira a coluna citada:

http://www.ferozesfc.com.br/o-recesso-do-verdadeiro-palmeiras/

Cheers,

MAIS UMA DATA FIFA

 

Dirk Kuyt: Holanda aplica goleada em San Marino e vence Finlândia.

Sabia que estivemos em mais uma sequência de datas FIFA caro leitor? Pois é, estivemos.

 E, como já mencionáramos na coluna, datas FIFA significam rodadas destinadas às atividades de seleções nacionais. Seja para jogos amistosos, seja para competições oficiais, o negócio é jogar os holofotes para os times da pátria e todo o aparato que os cercam: hinos, bandeiras, cores do país e por aí vai.

 Como consequência lógica da reunião de jogadores, os melhores que cada nação pode ter à disposição, ocorre a paralisação dos torneios que envolvem os clubes. Em bom português: folga para os times e seus respectivos campeonatos e copas.

 E o motivo até a vovozinha leiga ao extremo em futebol deduz com facilidade: para não haver conflito de datas e interesses de clubes e federações (que comandam as seleções nacionais) na utilização dos principais jogadores por um ou por outro.

 Pois é, isso tudo é assim na parte do mundo onde prevalecem coerência, bom senso, raciocínio lógico e boa gestão do empreendimento chamado futebol.

 Em terra brasilis, tivemos final e meio de semana com rodadas cheias do campeonato brasileiro, exceção feita ao adiamento da partida entre Santos e Botafogo. Adiamento que poderia denotar favorecimento a algumas equipes em detrimento de outras, mas isso é outro assunto. Enfim, o efeito real é que muitos não percebem que as seleções estão em ação, já que os clubes continuam a ocupar os assuntos da imprensa especializada.

 O que interessa é deixar claro e lamentar novamente o desrespeito à data FIFA por parte do futebol brasileiro. Tudo consequência do calendário. É matemática simples: o ano possui apenas 365 dias. Gastam-se mais de 4 meses da temporada em chatíssimos campeonatos estaduais, cujo desfecho todos estão carecas de conhecer. Quase sempre os mesmos finalistas e campeões. Resta pouco tempo para o corretíssimo brasileirão de pontos corridos com turno e returno disputado por vinte equipes. Aí as datas FIFA são invadidas.

 Solução correta para a confusão: redução dos estaduais ou mesmo a não participação dos times das séries A e B do brasileiro nos ditos cujos, a menos que os astrônomos descubram um modo de frear o movimento de translação da Terra aumentando o número de dias do ano.

 Enfim, no Brasil bagunça-se o aparentemente simples. Como diria o saudoso Telê Santana, “quem disse que futebol é coisa de gente séria?”

 Bom, sem mais delongas, vamos ao que interessa. Mais duas rodadas de apuração dos finalistas para a Eurocopa 2012 se foram e, salvo raras exceções, os grandes se mostram sempre maiores e o espaço que os separam dos médios e nanicos no velho continente está cada vez maior.

 Pelo grupo A, a classificada Alemanha (24 pontos) mostrou novamente a grande safra de novos jogadores e o futuro promissor que tem em mãos e atropelou a Áustria em Gelsenkirchen por 6 a 2. Os polaco-germânicos Miroslav Klose e Lukas Podolski marcaram, além dos jovens Mesut Özil, Andre Schürrle e Mario Götze. A briga do grupo fica entre Turquia (14 pontos) e Bélgica (12 pontos) pelo segundo lugar.

 Equilíbrio no grupo B. Sem nenhum bicho papão para apavorar, a Rússia está na ponta (17 pontos) após jogar duas vezesem casa. Vitória por 1 a 0 contra a Macedônia e sofrível empate sem gols contra a Irlanda, vice líder do grupo com 15 pontos. Brigam ainda Armênia e Eslováquia (14 pontos) que, aliás, se enfrentaram com vitória por 4 a 0 para os Armênios.

 

Giampaolo Pazzini para salvar a Itália contra a Eslovênia

E a Itália jogou…à italiana. O que significa que houve sofrimento, críticas e golzinho salvador aos 38 minutos do 2º tempo de Giampaolo Pazzini contra a Eslovênia (1 a 0 no final). Achou pouco? Houve mais melodrama. Na rodada anterior a Itália também vencera e também por 1 a 0. O problema foi o adversário: a toda poderosa Faroe! Sim, a seleção da pacata Ilhas Faroe. Mas, também à italiana, a Azzurra está classificada. 22 pontos faturados contra os 14 da Sérvia e 13 da Estônia no grupo C.

 E a França de Laurent Blanc ainda corre riscos no grupo D. A equipe jogou duas vezes como visitante. Até que não foi mal. Vitória por 2 a 1 contra a Albânia e empate por0 a0 contra a Romênia. É líder com 17 pontos, só que tem perseguidores perigosamente próximos nos calcanhares. A Bósnia fez 2  a 0 em Luxeburgo e 1 a 0 na Bielorrússia e colou nos franceses com 16 pontos. Romênia e Bielorrússia mantêm esperanças com 12 pontos cada.

 

O francês Karim Benzema contra a Romênia

A Holanda mostrou porque é a número 1 do ranking da FIFA. Fez imperdoáveis 11 a 0 em San  Marino e 2 a 0 na Finlândia no grupo E. Está classificada com 24 pontos. Vencer San Marino por goleada não é nada absurdo, mas se não tivesse construído placar tão elástico poderia ser criticada agora. Suécia e Hungria brigam pela vice-liderança. Fizeram confronto direto na rodada com vitória húngara (2 a 1).

 O grupo F é outro sem seleções de primeiro escalão. A Grécia está lá, é verdade. Os gregos já venceram a Eurocopa (Luís Felipe Scolari deve se lembrar bem, pois treinava Portugal e perdeu a final), mas não mantiveram o nível internacional necessário. De qualquer forma, podem se classificar. Estão com 18 pontos, logo atrás da líder Croácia com 19. São os dois com maiores chances de qualificação.

 

Ashley Young marca contra Gales em Wembley

Em jogo chato em Wembley, a Inglaterra venceu Gales por 1 a 0 na última terça-feira após já ter derrotado a Bulgária por 3 a 0. Fabio Capello faz seu trabalho. Sem ilusões contudo. A pressão sobre o “English team” existe, afinal os caras não ganham nada há muito. Por enquanto tudo bem. São 17 pontos para os ingleses contra 11 da surpresa Montenegro que está à frente da Suíça com apenas 8 pontos no grupo G.

 Portugal, Dinamarca e Noruega disputam a tapa a classificação no grupo H. Todos com 13 pontos. No melhor jogo, os dinamarqueses, em casa, fizeram 2 a 0 nos noruegueses. Grupo em aberto por ora.

 E, finalmente, no grupo I, os espanhóis campeões do mundo fizeram 6 a 0 no assustador Liechteinstein e passeiam com 18 pontos. República Tcheca (10 pontos) e Escócia (8 pontos) disputam o segundo posto. Os tchecos, aliás, se deram bem no confronto direto, pois empataram na Escócia por 2 a 2 na rodada.

 Falando em Espanha, a Fúria jogou somente uma vez pelas eliminatórias do Euro. Então aproveitaram a outra data livre para enfrentar o Chile de Jorge Valdivia no melhor amistoso da leva da sequência de datas FIFA. Ganhou de virada por 3 a 2, utilizando-se da famosa base do Barcelona para virar o jogo.

 Ah, o time da CBF? Jogou em Londres, a nova casa da seleção (nada mais brasileiro que Londres!) e venceu Gana por 1 a 0 com gol do ótimo Leandro Damião. Contou com a vantagem numérica de estar com jogador a mais em campo na maior parte do tempo. Serviu para amenizar as coisas para Mano Menezes.

 Para encerrar com chave de ouro, que tal a cobrança esdrúxula de pênalti a seguir? O argelino Amir Sayoud, atuando pelo Al-Ahly do Egito, é o cara! Uma verdadeira primavera árabe para revolucionar as maneiras de perder uma penalidade. Veja só.

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