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BRASIL E MÉXICO NA FINAL OLÍMPICA DO FUTEBOL

O México vira sobre o Japão, o Brasil passa com autoridade sobre a Coreia do Sul e ambos farão final olímpica latino-americana no torneio de futebol masculino.

Rôulo comemora gol inaugural brasileiro contra a Coreia do Sul

Pode parecer fácil para o Brasil, afinal os confrontos diretos globais entre os finalistas mostram amplo domínio para os sul-americanos. Mas não se engane, caro leitor. Neste século, o México equilibrou a disputa, a ponto de ter mais vitórias no histórico recente.

 

MÉXICO 3×1 JAPÃO

Wembley, Londres

Apesar do golaço inaugural marcado por Yuki Otsu logo aos 12 minutos de jogo, o México mostrou ter se preparado de fato para a competição olímpica ao buscar a virada com determinação.

Mexicanos vibram com êxito obtido contra os japoneses

O início da recuperação se deu com Marco Fabián aos 31 minutos após cobrança de escanteio. No 2º tempo, a virada chegaria com golaço de Oribe Peralta e Javier Cortés fechando o placar.

Grande resultado da seleção treinada por Luis Fernando Tena.

 

 COREIA DO SUL 0x3 BRASIL

Old Trafford, Manchester

Com autoridade, o Brasil derrotou a Coreia do Sul em Manchester por 3×0 com grandes atuações de Oscar e Leandro Damião.

Apesar do início claudicante dos brasileiros, quando os sul-coreanos tomaram a iniciativa do jogo e criaram algumas boas oportunidades de gol, não houve maiores problemas subsequentes para os favoritos à medalha de ouro.

Em bola roubada na intermediária, Oscar fez grande assistência a Rômulo que chutou rasteiro rente à trave para marcar.

No 2º tempo, Leandro Damião marcaria duas vezes para determinar a consistente vitória brasileira em Old Trafford.

 

BRASIL x MÉXICO

Eis a final olímpica do futebol masculino. Brasil favorito?

Teoricamente, sim. Mas vale lembrar o retrospecto recente deste confronto entre brasileiros e mexicanos no futebol.

Evidentemente, no histórico global (amistosos e jogos oficiais das seleções principais), a vantagem é amplamente brasileira.

Até hoje, foram 29 jogos com 17 vitórias do Brasil, 5 empates e 7 vitórias mexicanas. Algo que mostra boa superioridade técnica de uma seleção sobre a outra.

Entretanto, ao analisar os confrontos recentes entre ambas as seleções, verifica-se maior equilíbrio com pequena vantagem para o México na estatística.

Basta tomar como base os jogos realizados no século atual, ou seja, desde 2001 até 2012. Nesta contabilidade recente são 9 jogos com 4 êxitos mexicanos contra 3 brasileiros, além de 2 empates.

E, de fato, ao puxar pela memória, veem à mente jogos difíceis, truncados e de relativo pouco sucesso para o time da CBF.

O exemplo mais recente é o amistoso realizado neste ano nos Estados Unidos quando os mexicanos impuseram 2×0 sobre o Brasil com autoridade.

Conclusão disso tudo: algo não encaixa no jogo brasileiro contra os mexicanos. Será o fator motivacional que empurra os hermanos do norte contra o Brasil? Haveria um pouco de atitude blasé por parte dos brazucas ao deparar-se com adversário que, pelo fato de não ser a Argentina, o Uruguai ou alguma seleção europeia, não recebe a devida atenção?

Fato é que, apesar do favoritismo brasileiro para a grande final olímpica, atingida após 24 anos de seca, todo cuidado é pouco contra a Seleção Mexicana. Afinal, pelo histórico recente, uma derrota não seria surpreendente.

Para finalizar, que tal recordar o amistoso de 2001, quando, sob dificuldades, Romário, na Seleção comandada por Emerson Leão, foi buscar improvável empate após derrota parcial por 3×1. No final, o amistoso terminaria empatado em 3×3.

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LEÃO X CRUYFF

Johan Cruyff costuma dizer que essa defesa praticada pelo Leão foi a mais monstruosa que ele viu na vida. De fato, hoje chamamos isso de milagre. Sem chance alguma de algum engraçadinho dizer que foi chutada em cima do goleiro. Só se for em cima da linha do gol.

Peguei o finalzinho da carreira do Leão como goleiro, conheço mais a lenda que os fatos e tenho pra mim o Marcos como o melhor goleiro da minha história. Mas muita gente diz que o Leão foi ainda melhor. Se assim ele foi, deste mundo é que ele não era.

A defesa, de fato, foi de alienigena. Saca a reação do Cruyff.

Mudanças para o próximo semestre.

Quando o presidente do São Paulo Futebol Clube, Juvenal Juvêncio, disse que iria contratar um treinador já empregado deixou os dirigentes de Santos e Palmeiras com uma pulga atrás da orelha.

A diretoria do time praiano logo resolveu se mexer e renovou o contrato do seu técnico, Muricy Ramalho até o final do ano que vem.

A do Palmeiras ainda teria uns poucos dias para se preocupar, já que a equipe esta na final da Copa do Brasil, e treinador nenhum, em sã consciência abandonaria o barco numa hora dessas.

Nesse meio tempo, pouco menos de uma semana, desde que Emerson Leão deixou o clube, nomes como o do português André Villas-Boas ex Chelsea, Jorginho ex Portuguesa e Vadão circularam na imprensa como prováveis comandantes tricolor.

Mas o time do Morumbi acabou optando pelo treinador da seleção brasileira sub-20 Ney Franco, que foi liberado pelo presidente da CBF, o rei das medalhas Marin, e assinou contrato com o clube até o final de 2013.

O treinador apesar de não ser de ponta, merece toda a consideração do torcedor são paulino pois mostrou bons trabalhos nas equipes por onde passou e também na seleção de base.

É esperar para ver.

Reforços:

Além de anunciar o novo treinador, o São Paulo tenta arrumar a sua zaga e anunciou a contratação do novo camisa 3, Rafael Tolói, sonho antigo do time, que chega para um contrato de cinco temporadas.

O xerife, que veio de Goiás, enfrentou a resistência do ex-técnico Emerson Leão, mas agora poderá completar a posição que tanto incomoda os dirigentes e torcedores são paulinos.

O tricolor ainda se reforçou um pouco mais com a permanência do volante Denilson, que teve o seu empréstimo renovado por mais um ano, junto ao Arsenal, e com a suspenção leve, de apenas dois jogos, um já cumprido, que o avante Luís Fabiano levou do STJD na ultima terça.

Agora é colocar a cabeça no lugar e fazer o que sabem, jogar futebol e trazer os títulos de volta para a nossa galeria.

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E o culpado não é o mordomo!!!

Em uma semana muitas coisas podem acontecer, mas parece que todas as coisas ruins resolveram seguir para os lados do Morumbi, e sabe-se Deus quando elas irão embora, pois o clima anda tenso demais por lá.

E há exatamente sete dias as coisas, que aparentemente andavam tranquilas, pois o time vinha de um importante vitória diante o Atlético Mineiro, pelo brasileirão e tinha uma vantagem, pequena, mas tinha, de ir a final da Copa do Brasil, desandaram.

E não demorou muito, logo na quarta feira, no jogo de volta em Curitiba, o São Paulo nem parecia que estava em um jogo de semifinais de um importante torneio, que ainda é inédito na sua sala de troféus.

Quem acompanha os treinos no CT já devem ter visto rachões bem mais animados, com jogadores bem mais concentrados e determinados.

Na noite de quarta feira o que time jogou, no Couto Pereira, não é de se estranhar que o tenha perdido o jogo, tenha perdido a classificação.

A defesa, que um dia foi motivo de orgulho, hoje dá calafrios em cada ataque dos adversários. E foram em duas falhas gritantes desse setor que o Coritiba garantiu seu justo placar.

Justo porque o meio de campo tricolor, que não sabemos se por falta de vontade de alguns jogadores ou se por falta de observação tática do treinador Emerson Leão, não apresentou volume algum.

E o estoque de má pontaria do ataque, que todos esperavam que tinha levado uma bica para bem longe, era ledo engano, mais uma vez esteve presente em campo.

E não bastasse isso, no sábado o time voltou a ser freguês da simpática Lusa no estádio do Canindé pelo Campeonato Brasileiro. Em mais um jogo que mostrou um São Paulo Futebol Clube apagado, mas que acendeu a ira do torcedor.

Que de forma pacifica e utilizando todas as redes sociais pedem que o presidente Juvenal Juvencio renuncie do seu cargo, aquele ele parece querer se perpetuar.

Deram inicio a uma campanha chamada #morumbizero, que agora já ganhou destaque de parte da mídia, e que pede aos torcedores não irem ao Morumbi no próximo jogo pelo campeonato Brasileiro e que será contra o próprio Coritiba.

A verdade é que a crise se instaurou no clube. E onde tem crise, tem demissão, não de dirigentes que não assumem seus próprios erros e que as vezes joga contra o seu próprio patrimônio.

Jogadores, que apesar de receber seus salários em dia, ter uma estrutura de trabalho de fazer inveja a muitos clubes pelo mundo, que não se esforçam e fazem corpo mole, também não são demitidos.

A culpa sempre cai nas costas do treinador, desta vez não foi diferente e deram o cartão azul para o Emerson Leão, que pegou seu boné e foi viver a sua vida.

Aos que ficaram esperamos que deem uma vida bem melhor para o Tricolor e sua torcida que andam precisando e faz tempo.

::Juvenal, você não liga e o mordomo que é o culpado!

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PARA DAR MORAL

Vindo de um péssimo resultado no Rio semana passada, embora tenha jogado bem, nossa Portuguesa entrou em campo no último sábado (23) para enfrentar o abalado São Paulo, que três dias antes fora eliminado da Copa do Brasil pelo Coritiba, no Couto Pereira.

Para muitos, um jogo qualquer. Para outros, ainda um clássico, com história e duelos memoráveis, como declarava na arquibancada a torcida lusitana, lembrando do “eterno 7 a 2”.

Foram com tais sentimentos que subiram ao gramado do Canindé os times comandados por Geninho e Emerson Leão. Este último, que sofrera com severas críticas postuladas pela massa tricolor durante boa parte da partida.

Dado o primeiro sopro no apito, via-se claramente em campo duas equipes com realidades diferentes e propostas táticas distintas: de um lado, uma Portuguesa aguerrida, semelhante a que perdeu (injustamente) para o Fluminense por 4 a 1, no Engenhão, na última rodada. Do outro, um São Paulo bagunçado taticamente, com uma torcida irritada e um técnico perdido.

O retrato do primeiro tempo era de uma Lusa que tentava, porém esbarrava na falta de pontaria de seus atacantes para chegar ao gol. O São Paulo, por sua vez, era apático, vivendo de meros lampejos de seu ataque, formado por Lucas e o improvisado Cícero. Muito pouco. Pouquíssimo!

Além de Leão, a corneta soou na arquibancada tricolor também para os jogadores, com gritos de protesto como “Time Pipoqueiro”, “Casemiro Baladeiro” entre outros que não posso proferir neste espaço.

O segundo tempo começou e a Lusa, embalada pela empolgante, porém não numerosa torcida, foi para cima do adversário, buscando a vitória na base do ‘abafa’, que viria em seguida, após belo passe de Gulherme, que terminou com uma finalização mortal do jovem lateral Ivan. Golaço! Ufa, enfim vencemos um ‘clássico’!

Após o gol, o já bagunçado São Paulo, se perdeu ainda mais. Leão tentou mudar, mas de nada adiantou. Muito bem na escalação e, principalmente, na postura de seus atletas em campo, Geninho fechou a Lusa, explorando os contra-ataques. A aposta quase deu certo, pois em vários momentos a Portuguesa teve oportunidades claras de ampliar o marcador.

No geral, o que se viu não foi um jogo brilhante técnicamente, nem tão pouco emocionante. Pelo contrário. Ambas as equipes precisam melhorar, e muito, se quiserem alçar vôos maiores neste Brasileirão-2012.

DESTAQUES

– Geninho, que aos poucos vai deixando o time com a sua cara, conseguiu armar bem a equipe, suprindo a ausência de um meia-armador (principal problema do elenco rubro-verde desde a saída de Marco Antônio), escalando novamente o jovem Moisés, que mais uma vez agradou. Ponto para o treineiro!

– Destaque para a estréia do goleiro e capitão Dida, que apareceu bem, defendendo todas as bolas que iam em direção à sua meta e repondo com precisão usando as mãos e os pés. Apesar da aparente falta de ritmo em algumas jogadas, o arqueiro de 38 anos mostrou-se seguro e de grande importância no controle da defesa. Boa, pentacampeão!

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De modo geral, nossa Lusa apresentou um ‘bom futebol’, onde mesmo não tendo uma equipe forte do ponto de vista técnico, compensou suas deficiências mostrando muita vontade e determinação, o que fez com que o elenco deixasse o campo aplaudido pelo torcedor.